
Ministra conselheira do Reino da Noruega em Moçambique, Sissel Idland (esquerda) e Marié Kayisirei- representante da ONU mulheres (direita), assinam memorando
Maputo, 8 Jul (AIM) – A ministra conselheira do Reino da Noruega em Moçambique, Sissel Idland, e a representante da Organização das Nações Unidas para as Mulheres (ONU-Mulheres) Marié Kayisirei, lançaram hoje (8), em Maputo, a iniciativa “Ela Lidera a Paz: Consolidação da Participação e Liderança Significativa de Mulheres e Raparigas na Paz, Segurança e Recuperação (2025–2027)”
Orçada em 2,3 milhões de dólares, a iniciativa visa fortalecer a participação das mulheres na construção da paz em Moçambique.
A ministra conselheira do Reino da Noruega em Moçambique enalteceu os participantes no evento, que foi marcado pela assinatura de um novo pacote de financiamento entre o governo de Noruega e ONU mulheres.
“Moçambique enfrenta desafios complexos, conflitos, deslocamentos, choques climáticos, instabilidade politica, são apenas alguns exemplos, mas também algo que nos inspira, pois com a liderança das mulheres moçambicanas, mesmo em situações difíceis, elas resolvem conflitos, apoiam comunidades e ajudam na construção”, disse.
Sissel Idland referiu que não há soluções duradouras sem mulheres, pois ela lidera a paz , a continuidade de esforços anteriores apoiados pela Noruega.
O projecto tambem apoia a continuidade dos esforços anteriores aprovados pela Noruega, e irá abrir mais subunidades de liderança, segurança económica e percursos locais.
“A nossa estratégia para África é a governação inclusiva e a paz a nível local. O nosso plano de acção social sobre mulher, paz e segurança 2023/2060 compromete-se uma parte activa nas mulheres na recuperação.
Por seu turno, a representante da ONU-Mulheres em Moçambique, Marié Kayistei, sublinhou que ambas entidades, reúnem-se hoje (8) para renovar, celebrar o nosso compromisso com agenda das mulheres, paz e segurança em Moçambique.
“Uma agenda crucial para a construção de uma paz sustentável e justiça de género onde raparigas tenham acesso a oportunidades iguais em contextos de crise humanitária.
O projecto trabalhará em estreita colaboração com líderes tradicionais e instituições públicas para enfrentar normas de género e garantir que as mulheres tenham voz nas decisões que afectam as suas vidas.
(AIM)
MR/sg