Banco Mundial
Maputo, 24 Fev (AIM) – O Banco Mundial aprovou um novo quadro de parceria com Moçambique para o período 2023-2027, com objectivo de apoiar o país a alcançar um desenvolvimento mais verde, resiliente e inclusivo.
A informação consta de um comunicado de imprensa daquela instituição financeira internacional, enviado hoje à AIM.
“Esta estratégia vai investir em instituições inclusivas, lançando as bases para uma sociedade mais resiliente. Vamos apoiar o aumento de emprego inclusivo e verde, principalmente através da criação de oportunidades para mão-de-obra pouco qualificada fora da agricultura de subsistência”, observou Idah Z. Pswarayi-Riddihough, Directora do Banco Mundial para Moçambique, Madagáscar, Ilhas Maurícias, Comores e Seychelles.
Realçou que Moçambique teve uma das maiores taxas de crescimento económico da África Subsaariana nas últimas duas décadas, impulsionado por investimentos de larga escala nas indústrias de alumínio e de carvão, facilitado por políticas de gestão económica que ajudaram a atrair investimento directo estrangeiro.
Por sua vez, Paulo Correa, Líder do Programa do Banco Mundial para Moçambique e principal coordenador do Quadro de Parceria com o país, no âmbito das receitas esperadas da exploração de gás natural liquefeito, aconselha Moçambique a mudar gradualmente para um modelo de crescimento menos dependente da indústria extractiva, vincando que o quadro da parceria actual constitui nova abordagem.
“Vamos focar-nos em investimentos de maior escala e potencial transformador, enfatizando a dimensão regional do desenvolvimento com um maior foco em género, criação de emprego, transformação económica e governação”, disse.
Assegurou que durante este novo ciclo de parceria, o trabalho centrar-se-á no reforço da recuperação económica, em sintonia com as iniciativas de reforma do governo moçambicano, tais como o Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE), lançado em Agosto de 2022.
O banco está seguro de que o pacote de reformas, com implementação prevista para 2023-2024, vai promover o desenvolvimento do sector privado, melhorando o ambiente de negócios e alinhando a política fiscal com os objectivos de desenvolvimento do país.
(AIM)
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