
Maputo, 13 Nov (AIM) – Pelo menos onze laboratórios de verificação da qualidade de alimentos e de sementes foram instalados em Moçambique para “garantir” que os produtos cheguem ao mercado sem contaminantes que periguem a saúde pública.
Paralelamente a este processo de instalação de laboratórios decorre o treinamento de empresas em matérias de manuseamento de produtos que se destinam ao mercado de consumo.
“Temos cerca de onze laboratórios a funcionarem em todo o país. É um processo gradual, começamos por apoiar um laboratório e, gradualmente, chegamos a onze laboratórios acreditados”, disse Jaime Comiche, representante, em Moçambique, da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).
Comiche, que falava esta segunda-feira (13), em Maputo, à margem da Primeira Conferência Nacional da Qualidade, organizada pelo Ministério da Indústria e Comercio, através do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INOQ), assegurou que ainda será disponibilizado apoio para que surjam mais laboratórios.
Segundo o representante da UNIDO, a materialização do processo de implantação de laboratórios, uma actividade de há mais de dez anos e cuja consolidação deu-se em 2015, é feita através da Associação dos Laboratórios de Moçambique (AIM), também criada com o apoio da UNIDO.
“É preciso notar que o desenvolvimento [dos laboratórios de verificação da qualidade] é uma actividade de longo prazo e não se faz com um projecto ou com uma actividade pontual”, explicou.
A Primeira Conferência Nacional da Qualidade, evento que decorre sob o lema “Cultura da Qualidade: Do Compromisso à Implementação”, tem como objectivo principal identificar e discutir os desafios enfrentados pelas organizações em matérias relativas à qualidade, bem como buscar soluções colaborativas entre as partes interessadas.
Do evento, cuja abertura oficial foi dirigida pelo Primeiro-Ministro moçambicano, Adriano Maleiane, participam peritos nacionais que vão compartilhar melhores práticas em gestão da qualidade.
(AIM)
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