Maputo, 31 Jan (AIM) – A taxa líquida de escolarização da primeira classe aos seis anos de idade, em Moçambique, subiu em mais de cinco por cento no presente quinquénio (2020-2024).
Com efeito, segundo o Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, esta taxa passou de 93 por cento no início do quinquénio para 98,7 por cento actualmente.
Discursando na manhã de hoje, na província de Sofala, centro do país, momentos após inaugurar a Escola Secundária de Mafambisse, Nyusi disse que quase todas as crianças em idade escolar frequentam a escola, no país.
“Com o esforço empreendido, melhoramos a taxa líquida de escolarização da primeira classe, aos seis anos de idade, de 93 por cento no início do quinquénio para os actuais 98,7 por cento, significando que quase todas as crianças em idade escolar têm a oportunidade de frequentar a escola”, afirmou.
“Este e um indicador importantíssimo que deve ser capitalizado”, sublinhou.
O estadista disse que o marco ilustra que se corre “a passos largos para a realização do sonho de não deixar nenhuma criança moçambicana atrás (fora do sistema nacional de ensino) ”.
Revelou que o país conta com mais de 20 milhões de moçambicanos que frequentam o ensino nos níveis básico, elementar, médio ou superior (incluindo licenciatura, mestrado e doutoramento).
Num outro desenvolvimento, disse que “de 2020 a 2023, contratamos 28.390 professores e ainda distribuímos 76.685.011 livros no conjunto de esforços de destaque para a melhoria de qualidade de ensino”, acrescentou.
Com base no lema do quinquénio “Uma Educação, Inclusiva, Patriótica, e de Qualidade”, desafiou os professores a formar alunos patrióticos e que resolvam os problemas do país.
“Portanto, caros professores, não estão para formar pessoas que lamentam, queixam e choram, mas para formar pessoas que procuram soluções para os problemas que nos afectam, as famílias, comunidades, homens e mulheres, capazes de contribuir na melhoria das condições de vida dos moçambicanos e no desenvolvimento do país”, desafiou.
Realçou que “pretendemos preparar homens e mulheres com valores patrióticos, que pensam primeiro Moçambique, segundo Moçambique, e depois Moçambique, porque é Moçambique que lhe faz aquilo que é.”
(AIM)
CC/dt