Maputo, 13 Fev (AIM) – Pelo menos 150 estudantes moçambicanos em programas de doutoramento poderão beneficiar nos próximos três anos de cursos de curta duração em áreas técnico-científicas.
O programa inclui 20 cursos de curta duração promovidos anualmente para as áreas de saúde, liderança, gestão de conflitos, entre outros.
“Pretende-se através deste programa promover a aquisição de habilidades, conhecimento e ferramentas entre os estudantes de doutoramento de modo a garantir que eles possam com sucesso e qualidade concluir os cursos de doutoramento por um lado”, disse na manhã de hoje em Maputo, o director de Formação e Comunicação em Saúde do Instituto Nacional de Saúde (INS), Rufino Gujamo, durante o lançamento do Programa denominado “PhD4Moz”.
“Por outro assegurar que eles ficam munidos de ferramentas que permitem ter uma careira científica e técnica de sucesso no futuro”, acrescentou.
Falando em representação a Universidade do Minho, a Doutora Correia Neves revelou que a realização do programa custa ao bolso dos envolvidos cerca de 400 mil euros.
“O total de financiamento é próximo dos 400 mil euros a dividir pelas várias instituições, durante três anos e isto permite iniciar o projecto criar a plataforma e ministrar os 20 cursos por ano, mas para tornar sustentável teremos que ir a procura de mais financiamento”, disse.
Garante que “estamos em boa posição de o fazer, já começamos a conversar uns com os outros e vários parceiros e já estamos a planear concorrer a novo financiamento para tornar esta plataforma totalmente sustentável”.
Grande parte dos cursos no âmbito do Programa serão leccionados na modalidade híbrida, (presencial e virtual) a fim de permitir que os estudantes em formação de nível de doutoramento de todo o país possam beneficiar-se das oportunidades de treinamento.
O programa é da alçada da Universidade do Minho (Portugal) em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde (INS), Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Faculdade de Desportos da Universidade Pedagógica (UP), e Instituto Karolinska (Suécia) tendo como principal grupo-alvo os doutorandos das três instituições nacionais.
O programa de formação ora lançado também vai permitir o desenvolvimento e fortalecimento da colaboração entre os investigadores e docentes das cinco instituições que constituem o consórcio PhD4Moz.
Actualmente, o INS conta com 148 estudantes em programas de pós-graduação, sendo 87 mestrandos e 61 doutorandos, maioritariamente do Sistema Nacional de Saúde, instituições de pesquisa e ensino.
(AIM)
CC/sg