Presidente da República, Filipe Nyusi, recebe em audiência director-geral da ExxonMobil Moçambique Arne Gibbs
Maputo, 22 Fev (AIM) – O director-geral da companhia petrolífera ExxonMobil em Moçambique, Arne Gibbs, diz que a segurança na província de Cabo Delgado, zona norte, sobretudo na área de implementação dos empreendimentos de gás natural, regista melhorias comparativamente aos anos anteriores.
Gibbs manifestou a convicção na quarta-feira, em Pemba, capital de Cabo Delgado, a saída de uma audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, para discutir questões ligados as operações em curso sobre o projecto Rovuma LNG.
“Quero reconhecer o que as Forças de Defesa e Segurança já fizeram aqui em Cabo Delgado. A situação está melhor do que há anos atrás. Com certeza ainda temos alguns problemas e perguntas, mas eu quero cumprimentar as Forças de Defesa e Segurança pelo que já fizeram em coordenação com as forças de Ruanda”, disse o timoneiro da ExxonMobil.
Frisou que a empresa, através do Rovuma LNG nunca parou com suas operações em Cabo Delgado, e está a trabalhar afincadamente no desenvolvimento do projecto para dinamizar as acções, em coordenação com a TotalEnergies, que interrompeu suas operações por força maior, devido as condições de segurança.
“Estamos a trabalhar em coordenação do as Forças de Defesa e Segurança e o Ministério da Defesa e quero reconhecer o trabalho feito em prol da segurança”, disse.
Gibbs não avançou datas para a tomada da Decisão Final de Investimento na Área 4, mas assegurou que há um trabalho que está sendo feito nesse sentido.
Segundo a fonte, ExxonMobil está a trabalhar com o governo moçambicano para ajudar as empresas locais a tirar o maior proveito possível do conteúdo local, numa altura em que se prevê o retorno da TotalEnergies.
Refira-se que, a Área 1 tem como objectivo 13,12 toneladas métricas por ano e o plano em terra para a Área 4 prevê 15 mtpa. Assim, os projectos, quando entrarem para o funcionamento em pleno, poderão produzir acima de 30 mtpa.
A empresa americana de consultoria financeira Deloitte considera que as reservas de gás natural de Moçambique poderão gerar uma receita de 100 mil milhões de dólares.
(AIM)
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