
Ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo
Maputo, 16 Mar (AIM) – A ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, deverá ser galardoada hoje (16), em Nova Iorque, com o Prémio Global das Mulheres Africanas de Distinção para 2024.
Um comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC) enviado hoje à AIM refere que o evento é organizado pelo Instituto Drammeh no histórico e célebre bairro afro-americano de Harlem, Nova Iorque, e é alusivo ao Dia Global da Mulher Africana.
A governante moçambicana é convidada de honra ao evento, e será oradora principal na cerimónia de premiação que galardoará também três personalidades da diáspora afro-americana, nomeadamente a presidente e co-fundadora da organização African Ancestry, Gina Page, a artista têxtil Nike Okundaye, e a cantora e co-fundadora do Instituto de Educação Artística, Kim Poole.
Verónica Macamo é reconhecida como mulher de distinção pelo seu papel na emancipação e empoderamento das mulheres em Moçambique e em África e pelo seu apoio no lançamento do Alto Concelho da Sexta Região da Diáspora da União Africana (UA) e do estabelecimento de 11 de Julho como o Dia Global da Diáspora Africana.
A cerimónia de premiação decorre dois dias antes da participação da ministra moçambicana na sessão informativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova Iorque.
A sessão terá como tema principal, o desarmamento e não-proliferação nuclear, e é organizada pelo Japão, presidente do Conselho de Segurança durante o mês de Março em curso.
Em Março de 2023, Moçambique assumiu, pela primeira vez na história, a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Durante a sua liderança, o país incidiu nos assuntos estratégicos de paz e segurança internacionais, sobretudo o combate ao terrorismo e extremismo violento, mudanças climáticas, o papel da mulher e dos jovens na manutenção da paz.
O Instituto Drammeh é uma iniciativa não governamental, sem fins lucrativos e de caridade, baseada em voluntários. Foi fundada para preservar o património documental da experiência afro-americana.
O Instituto tem estatuto consultivo especial do Conselho Económico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas.
Desde 1993, o Instituto tem desenvolvido projectos para capacitar vozes de comunidades historicamente carentes do continente africano e sua diáspora, na forma de plataformas sociais internacionais, exposições e workshops.
(AIM)
ac/FF