
Antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano
Maputo, 23 Mai (AIM) – O antigo Estadista Moçambicano, Joaquim Chissano, disse hoje (23), em Maputo, que na vigência do Presidente Kabila, na República Democrática do Congo (RDC), Moçambique foi sempre o elo de reconciliação daquele país.
Por isso, não encontra fundamentos da ligação entre indivíduos que por via armada tentaram recentemente depor o actual Chefe de Estado da RDC.
Chissano disse não haver nenhuma ligação entre Moçambique com o General Alberto Chipande, em relação à atitude daqueles indivíduos.
“O facto de as pessoas terem passado do nosso país ou ter residência não implica necessariamente um relacionamento com esse golpe de Estado”, disse Chissano.
A reacção do antigo presidente surge na sequência dos rumores que associam o antigo ministro da Defesa Nacional, o General Alberto Chipande, e o grupo que, por via armada, tentou promover o golpe de Estado na República do Congo.
“Muitos que andam por aí, são aqueles terroristas que estão a atacar Moçambique, vem de outros países e, esses países, não têm nada haver. Vimos que é preciso uma investigação das nossas autoridades “, disse.
Disse que as autoridades estão disponíveis para fazer a investigação de modo a compreender a Génesis da tentativa de golpe de Estado.
“A RDC tem um grande significado, trabalhei durante vários meses para criar condições de paz e garantir a continuidade do processo democrático naquele país”.
(AIM)
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