
Presidente da República, Filipe Nyusi, que inaugura nova Estação de Tratamento de Águas Residuais na província de Maputo
Maputo, 29 Mai (AIM) – Cerca de 129 mil habitantes da capital moçambicana e província de Maputo beneficiam desde a manhã de hoje de uma nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), que vai auxiliar no processamento para sua transformação e posterior devolução ao meio ambiente ou reutilização.
Para o efeito, o governo, com o suporte financeiro do Banco Mundial investiu cerca de 16 milhões de dólares para a execução de obras de melhoria e ampliação.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, que inaugurou a infra-estrutura, disse que um dos propósitos para a construção desta obra é dar resposta às emergências de origem sanitária a nível da cidade e província de Maputo.
“Este projecto foi concebido para alargar o acesso aos serviços de saneamento humano, fortalecer a capacidade de prestação deste tipo de serviços, não só para o município de Maputo, mas também para outras cidades”, esclareceu o chefe de Estado.
“Com estas obras, pretendemos também incrementar a capacidade de resposta às emergências relacionadas com as cidades, incluindo as emergências de origem sanitária”, acrescentou.
Nyusi disse que o projecto deve servir a todos moçambicanos sem distinção por raça, etnia ou filiação partidária.
“Este projecto vai ser para toda a gente, sem discriminação racial, tribal, partidária ou religiosa. Este projecto é nosso todo. Portanto, vamos encarar isto como um projecto colectivo, de inclusão, ou um projecto que é do sacrifício de todos os moçambicanos em escolha”, apontou.
A infra-estrutura ora inaugurada contempla, entre outros, um sistema melhorado para a recolha e tratamento de águas residuais, lamas fecais e de drenagem conexa.
“As estações de tratamento reduzem as matérias que poluem o ambiente e que contribuem na propagação das doenças, a sua conclusão constitui orgulho para nos”, afirmou Nyusi
“A nossa satisfação não é só pelos benefícios que este empreendimento irá trazer à população, mas também pela consequência de uma intervenção de vulto o que preocupa o Ministério das Obras Publicas”, revelou.
O estadista disse que projectos similares serão erguidos nas cidades de Beira, Quelimane e Tete, Centro do país e Nampula no Norte.
A infra-estrutura enquadra-se no projecto de saneamento urbano, e durante a sua fase de construção, retirou e compensou mais de 213 agricultores que desenvolviam as suas actividades agrícolas no espaço abrangido pela obra.
(AIM)
CC/sg