
Maputo, 01 Jul (AIM) – Moçambique acolhe desde esta segunda-feira (01), em Maputo, o primeiro intercâmbio dos países lusófonos implementadores da Iniciativa de Transparência na Industria Extractiva (ITIE), um evento que procura maximizar os benéficos da exploração dos recursos que o país dispõe.
A formação foi partilhada pela coordenadora nacional ITIE em Moçambique, Isabel Chuvambe, durante a abertura da semana de intercâmbios entre os secretários nacionais de Moçambique e Angola.
“O Secretariado Internacional da ITIE ao propor a realização deste encontro é com o instituto de criar laços, trocar experiências e partilhar as melhores práticas para que se maximizem os benefícios da exploração dos recursos extractivos”, disse.
Chuvambe que falava, em representação do Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, explicou que o evento é uma oportunidade impar para reforçar o compromisso de Moçambique e Angola de traduzir as suas riquezas extractivas em benefícios e rendimentos para o benefício das gerações presentes e futuras.
Garantiu que o benefício das comunidades, como resultado da actividade extractiva em Moçambique, é uma matéria que está muito bem acautelada e que os benefícios para as comunidades onde estão implementados os projectos já começaram a sentir-se desde que iniciou a produção em Moçambique.
“Em Moçambique, em particular, os benefícios começaram a ser transferidos às comunidades em 2013. E podemos, como exemplo, verificar aquilo que é o orçamento cidadão que nos tem oferecido o Ministério das Finanças”, disse.
Já o coordenador nacional ITIE de Angola, José Malanga, diz que o encontro servirá para adquirir conhecimento, uma vez que Moçambique aderiu ao Secretariado Internacional da ITIE há 15 anos.
“Escolhemos Moçambique como um país que nós podemos fazer o primeiro intercâmbio, viemos beber a experiência de Moçambique”, disse.
Afirmou que o seu país está bem encaminhado, pois segundo explicou, já produziu o primeiro relatório e que neste momento está em processo de pré-validação. A validação está prevista para o fim de Novembro próximo.
“A indústria extractiva de Angola assume com mais de 80 por cento do orçamento geral do Estado e que havendo transparência no segmento da indústria extractiva, estaremos a promover os benefícios e os impactos necessários para os povos de Angola”, disse.
(AIM)
Snn/sg