
Unidade das Forças Armadas de Defesa de Moçambique na luta contra o terrorismo
Maputo, 11 Jul (AIM) – O Presidente da República, Filipe Nyusi, afirma que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) devem acompanhar a evolução tecnológica, com vista a sua profissionalização e modernização, para que estejam a altura de responder aos desafios que ameaçam a segurança global .
Nyusi, que também é Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, falava esta quinta-feira (11), na abertura do 25º Conselho Coordenador do Ministério da Defesa Nacional ( MDN), que decorre em Maputo, sob lema” Sector da Defesa Engajado na Consolidação de Capacidades da FADM como Instrumento de Prossecução do Interesse Nacional”.
“Está provado que no mundo o sector da defesa é o que evolui mais em termos de ciência, por isso nós não podemos ficar estagnados, temos que estar na dianteira, a nossa casa não pode ser a última “, disse Nyusi.
Explicou que ameaças referidas manifestam-se de forma dinâmica, com mutações e metamorfoses que desafiam a capacidade analítica dos especialistas em tecnologias de informação e comunicação.
Vincou que o terrorismo já provou que só pode ser vencido com a união e coesão de todos moçambicanos, sociedade civil, a midia, academia, religião e outros segmentos da sociedade.
Enalteceu o empenho das Forças de Defesa e Segurança (FDS) pelo trabalho que estão a desenvolver no teatro operacional norte.
“Todos, devem constituir-se em único bloco e uma única força de trabalho, pois estas são premissas para defender a pátria de quaisquer ameaças”, disse Nyusi.
Sublinhou que as actividades terroristas e extremismo violento no país constituem uma evidência de que as ameaças actuais não têm fronteiras políticas e sobrepõem-se as fronteiras estatais.
“Nós quando tínhamos conflitos sabíamos onde ir, como ir, cuidar, mas estes já não têm fronteiras, não se sabe de onde vêm, de onde recebem o comando, financiamento, onde treinam. Portanto, as ameaças actuais extravasam o aspecto do imaginável, complicando o conjunto de elementos perturbadores da segurança dos Estados”, referiu.
Nyusi fez saber que esta realidade coloca ao sector da Defesa Nacional ,desafios acrescidos que visam melhorar a sua capacidade de avaliação e análise, bem como mecanismos de resposta ao carácter híbrido e dinâmico destes riscos e as ameaças a segurança e integridade do país
Informou que a intervenção das Forças de Defesa e Segurança implica sua proactividade, estudando cenários, ligações, manifestações e outros.
Por seu turno, o ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, disse que durante três dias os participantes vão abordar, entre vários temas, o grau de cumprimento das decisões no último Conselho Coordenador, avaliar o Plano Económico e Social, desempenho do presente quinquénio, entre outros.
Outros temas incluem desafios da Tabela Salarial Única (TSU), medidas preventivas contra a corrupção, subsistema de planificação no sector da Defesa, monitoria e avaliação.
( AIM)
MR/sg