
Maputo, 27 Jul (AIM) – O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas em Moçambique (OCHA) já mobilizou junto de seus parceiros cerca de 116 milhões de dólares, ou seja 28 por cento dos 413 milhões necessários para assistência humanitária em Moçambique, até ao fim do corrente ano.
A ONU planeia conceder algum tipo de ajuda a pelo menos 1.7 milhão de moçambicanos de um total de 2.3 milhões que poderão estar necessitados até ao fim-de-ano.
A informação consta da Página Oficial do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) a que a AIM teve acesso.
Do total de 1.7 milhão de pessoas que poderão receber apoio, 1.3 milhões são pessoas de áreas afectadas pelo extremismo violento no norte de Moçambique e 429.623 de outras regiões do país para mitigar os riscos e impactos dos desastres naturais.
Em comunicado divulgado recentemente, a OCHA explicou destinar grande parte do apoio às províncias nortenhas do país por estarem em necessidades prementes.
“O programa tem como foco Cabo Delgado, Nampula e Niassa, norte do país, por serem as províncias com necessidades mais prementes e ao mesmo tempo que defendem a criação de condições que favoreçam os meios de subsistência e o restabelecimento de serviços e meios de subsistência essenciais”, lê-se no documento.
Segundo a OCHA, a resposta cobrirá as áreas com os maiores retornos, também apoiará os deslocados internos que não têm terra ou as pessoas que enfrentam a ameaça de despejo e as áreas que sofreram os danos mais significativos nas infra-estruturas como resultado do conflito.
O documento também aponta que, ao todo, 2.5 milhões de pessoas estarão vulneráveis a desastres naturais, nomeadamente chuvas fortes, ventos fortes, ciclones, inundações e secas, destacando as províncias de Gaza, Sofala e Tete que estão sob risco de seca.
Refira-se que até abril último, apenas 45 milhões de dólares, ou seja 11 por cento dos 413 milhões necessários para assistência humanitária em Moçambique haviam sido mobilizados.
(AIM)
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