Maputo, 16 Ago (AIM) – Moçambique registou 16.544 casos de cólera e 38 óbito no período compreendido entre 01 de Outubro de 2023 até dia 15 de Agosto corrente.
Segundo as autoridades sanitárias não há registo de óbitos na região sul, ou seja, na cidade de Maputo, províncias de Gaza e Inhambane.
Os dados foram partilhados esta sexta-feira (16), em Maputo, pelo director nacional de Saúde Pública, Quinhas Fernandes, em conferência de imprensa sobre situação epidemiológica do Sarampo e Cólera em Moçambique e a situação da varíola dos macacos (mpox).
Actualmente, disse Fernandes, apenas um distrito (Moamba), na província de Maputo, apresenta um surto activo, porém sem casos novos há 17 dias, podendo ser declarado livre do surto volvidos 30 dias consecutivos sem registo de novos casos.
Apelou, porém, a população a adoptar medidas de prevenção, como consumo de água fervida e alimentos seguros, evitar o fecalismo ao céu aberto, lavar as mãos com água e sabão ou cinza depois e usar a latrina e antes das refeições e cozer em os alimentos e frutos do mar.
Num outro desenvolvimento, a fonte revelou que de 09 de Julho a 14 de Agosto corrente foram registados 238 casos de sarampo, sendo 170 em Cabo Delgado e 68 em Niassa, com um total de 18 óbitos, dos quais 17 em cabo Delgado. Os óbitos foram registados fora das unidades sanitárias.
Revelou ainda que em Niassa desde o dia 8 de Agosto, não há registo de novos casos que a província de Cabo Delgado continua a registar casos de sarampo e nas últimas 24 horas foram notificados 16 novos casos.
“De todos os casos notificados em Cabo Delgado, acima de 90 por cento foram em menores de 15 anos e cerca de metade 48 por cento, ocorreram em crianças sem vacinação para o sarampo”, explicou.
Anunciou que em resposta ao surto, foi realizada vacinação de bloqueio nos distritos de Chiúre em Cabo Delgado, Sanga e Cuamba em Niassa.
As autoridades também vão embarcar numa campanha de vacinação para crianças menores de 15 anos, em Setembro para Cabo Delgado e menores de 5 anos em Outubro para Niassa.
Fernandes apela aos pais a cumprir com o calendário vacinal e participar nas campanhas de vacinação.
(AIM)
SNN /sg