
Vacina contra o sarampo
Maputo, 01 Fev (AIM) – Pelo menos 31 pessoas morreram vítimas de sarampo, de um total de 1.191 casos diagnosticados positivos nas regiões centro e norte de Moçambique, no período compreendido entre 09 de Julho último a 28 de Janeiro corrente.
A informação foi avançada esta sexta-feira (31), em Maputo, pela directora nacional adjunta de Saúde Pública no Ministério da Saúde (MISAU), Aleny Couto, em conferência de imprensa sobre a situação epidemiológica do país.
“Nampula, neste momento, é a única província ainda que está com um surto activo, mas, no entanto, nas últimas 24 horas, não notificamos nenhum caso de sarampo e Nampula, neste momento, está há 14 dias sem registro de novos casos de óbitos”, disse Couto.
Os casos foram reportados nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, na região norte, Zambézia e Sofala no centro.
“Importa referir que, neste período foram reportados óbitos, que perfazem em 31, que estão nas províncias aqui mencionadas, dos quais 27 ocorreram na comunidade e estão distribuídos pelas seguintes províncias: o maior número de casos de óbitos nós tivemos na província de Cabo Delgado, onde nós tivemos 17 casos, Nampula 11 casos e Niassa três”, vincou.
A fonte referiu que a província Cabo Delgado registou 341 casos de sarampo, Niassa (428 casos), Nampula (351 casos), Zambézia (29 casos) e Sofala (42). “Então isto totaliza 1.191 casos que foram reportados nestas províncias que nós vemos que têm o surto de sarampo”.
Aleny Couto salientou que urge realizar campanhas de vacinação, incluindo vacinação de bloqueio nas áreas circunvizinhas dos locais com surtos para evitar o alastramento da doença.
“Foi realizada no ano passado, até terminamos em Dezembro, a campanha de vacinação contra o sarampo, principalmente nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa, que são as províncias onde ocorreram os surtos de sarampo, deve-se intensificar a vigilância em todas as províncias, nós temos que estar activos com maior enfoque nas áreas que estão afectadas pelo surto”, proferiu.
“Temos um calendário vacinal, onde está previsto que crianças de nove meses e também de 18 meses de idade sejam vacinadas, aos nove meses nós fazemos a primeira dose de vacinação, isto é importante que ocorra. Também é importante que a nossa população colabore para esta vacinação e a segunda dose ocorre aos 18 meses”.
(AIM)
FG/sg