
Primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane, Foto Arquivo
Maputo, 23 Set (AIM) – O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) investiu, nos últimos 47 anos, cerca de 3,5 mil milhões de dólares em Moçambique para financiar 115 projectos nas áreas de agricultura, transportes, energia, água, saneamento e iniciativas de pequenas e médias empresas, anunciou hoje (23) o Primeiro-ministro, Adriano Maleiane.
Parte deste montante contribuiu para a melhoria das condições de vida da população moçambicana, modernização do corredor de Nacala, melhorar a logística e conectividade a nível interno, bem como fortalecer a posição competitiva do país.
Maleiane, que também exerce o cargo de ministro das finanças, diz que o Banco de Moçambique reconhece e enaltece o papel do BAD no processo de desenvolvimento económico e social desde a adesão do país àquela instituição financeira em 1977.
“O Banco Africano de Desenvolvimento tem estado alinhado às prioridades do nosso governo como atestam os investimentos estratégicos em infra-estruturas tais como energia, água saneamento, estradas, pontes, modernização da agricultura no âmbito do desenvolvimento da cadeia de valor agrícola”, disse Maleiane, que falava durante as celebrações alusivas ao 60º aniversário da criação do BAD.
Por isso, o executivo moçambicano enaltece o BAD pelo apoio concedido, particularmente para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, incluindo ciclones Idai, Kenneth, pandemia da Covid 19, reconstrução dos distritos afectados pelos ataques terroristas na província de Cabo Delgado entre outros.
Já o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, informou que o BAD foi criado pelos governos africanos para servir a África.
“Não é um banco alheio, é um instrumento dos governos, a visão do Banco a 60 anos continua sendo a mesma que é eliminar a pobreza, promover o bem-estar, desenvolvimento económico e integração regional é o que estamos a fazer “, disse Magala.
O ministro entende que neste momento o BAD devia reorientar a sua forma de assistir o país, agindo como um Banco que promove soluções para problemas estruturais, nomeadamente, criação de emprego para jovens, mulheres, gestão das dívidas, segurança regional, mudanças climáticas, digitalização económica, entre outros.
(AIM)
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