
Lago (Moçambique) – A Secretária de Estado na província do Niassa, Lina Portugal, convidou investidores a abrir estâncias turísticas no distrito do Lago, naquela província do norte de Moçambique, como forma de empregar os jovens e incentivar o crescimento económico.
Falando num comício por si orientado, hoje na localidade de Messumba, posto administrativo de Lunho, no Lago, Portugal defendeu a implantação da pesca industrial, bem como de um banco de desenvolvimento, para catapultar o turismo.
O comício enquadra-se na campanha eleitoral que antecede a realização das VII eleições gerais e IV para as assembleias provinciais a terem lugar na próxima quarta-feira (09).
Para efeito, segundo Portugal, urge a construção de unidades escolares para formação técnico-profissional do capital humano.
“Nós temos que continuar a colocar escolas, principalmente do ensino técnico profissional, para que os nossos jovens tenham emprego; em relação ao turismo, a nossa província, principalmente aqui no Lago, é rica na área do turismo, por isso queremos convidar investidores para abrir mais estâncias que vão dar emprego aos nossos jovens”, disse.
A Secretária de Estado proferiu estas palavras quando pedia voto em Messumba, à favor da Frelimo, partido no poder, e do seu candidato à Presidência, Daniel Chapo.
“Vamos continuar a investir na área de pesca, precisamos de continuar a investir nos nossos pescadores, para melhorar a captura e processamento desse pescado, para que tenha mais qualidade”, sublinhou.
O banco de desenvolvimento, explicou Portugal, vai financiar iniciativas locais em várias áreas económicas, destacando o sector da pesca.
Disse que os conselhos consultivos locais irão analisar e decidir os projectos do desenvolvimento do distrito.
Uma das promessas do governo será materializada ainda no ano em curso na capital de Niassa.
“Ainda este ano, nós vamos ter, pela primeira vez, cimento a sair daqui do Niassa, porque a fábrica de cimento vai entrar em funcionamento ainda este ano”, disse Portugal.
Chapo concorre nas VII eleições presidenciais com Lutero Simango, suportado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), a segunda força política da oposição, Ossufo Momade, pela Renamo, o maior partido da oposição, e Venâncio Mondlane, apoiado pelo Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), um partido extra-parlamentar.
Relativamente aos partidos, são no total 37 que concorrem nas eleições legislativas e para as assembleias provinciais.
A campanha eleitoral, em todo o território moçambicano e na diáspora, termina domingo (06).
(AIM)
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