
Maputo, 15 Out (AIM) – A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve 39 cidadãos, no período compreendido entre 24 de Agosto a 6 de Outubro de 2024, em conexão com 60 ilícitos eleitorais.
A informação foi facultada esta segunda-feira (14), pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia, Orlando Mudumane, em conferência de imprensa para fazer o balanço da campanha eleitoral, votação e divulgação dos resultados.
Mudumane disse que, no que concerne ao processo de votação, que teve lugar a 9 de Outubro corrente em todo território nacional e, excepcionalmente nos distritos de Gilé e Maganja da Costa, província da Zambézia, decorreu num ambiente de ordeiro e tranquilo.
Do universo dos ilícitos eleitorais destacam-se infracções de índole criminal e, em conexão com os mesmos foram detidos 37 indivíduos.
“Assim sendo, no total foram lavrados e emitidos ao Ministério Público, 87 peças de expedientes para os respectivos trâmites legais”, disse Mudumane.
Já, no que concerne à ordem e segurança públicas, referiu ainda que, as Sétimas Eleições Presidenciais e Legislativas, e Quartas para as Assembleias Provinciais decorreram num ambiente de paz e tranquilidade em todo país.
Por isso, a PRM deixou ficar uma mensagem de felicitação a todos intervenientes envolvidos no processo eleitoral.
“Queremos felicitar a todos principais intervenientes e a sociedade em geral pelo civismo, urbanidade e estreita colaboração com a corporação nas diferentes fases do processo eleitoral”, disse.
Em relação ao período pós-votação e anúncio dos resultados preliminares que estão sendo divulgados pelos órgãos de gestão do processo eleitoral, a fonte afirmou que tem sido objecto de preocupação da PRM a atitude de alguns políticos.
“A PRM tem acompanhado com bastante preocupação a escalada de discursos e informações veiculados nas redes sociais e outros meios e/ou plataformas digitais que concorrem sobremaneira para a incitação à violência e desordem públicas generalizadas e manifestações ilegais no país”, disse.
Assim, a PRM repudia e condena veementemente tais atitudes, estando a levar a Cabo uma profunda investigação e vigilância cerrada ao ciber-espaço por forma a neutralizar e responsabilizar criminalmente os respectivos autores.
“Para os que já foram identificados, as devidas peças de expediente estão sendo tramitadas ao Ministério Público”, acrescentou.
Outrossim, a PRM apela aos principais intervenientes do processo eleitoral e à sociedade em geral, a acompanharem com calma e serenidade a divulgação dos resultados eleitorais e a conformarem-se com os ditames da legislação atinente à matéria em alusão.
A PRM reitera ainda, o seu compromisso na garantia da ordem, segurança e tranquilidade públicas no país, bem como a livre circulação de pessoas e bens em todo território nacional.
“A PRM tomará todas as medidas de polícia coercitivas sempre alicerçadas nos princípios de legalidade, necessidade e proporcionalidade”, advertiu Mudumane.
(AIM)
NL/sg