
Maputo, 04 Nov (AIM) – A Agência de Desenvolvimento e Empreendedorismo (ADE) quer paz e trabalho em Moçambique, porque nenhuma nação se desenvolve com violência.
Segundo a ADE, braço económico da Aro Moçambique, um dos pressupostos para o país crescer reside nos jovens a quem devem ser garantidos direitos como a questão da pronta acessibilidade ao emprego através de oportunidades que devem ser criadas por vários “Stackholders”.
“Queremos Paz e Trabalho. Nenhuma nação do mundo se alavanca com violência”, sublinhou a ADE, em comunicado de imprensa recebido esta segunda-feira (04), pela AIM.
O posicionamento da ADE, instituição liderada por Policarpo Tamele, surge a propósito das manifestações que de um tempo a esta parte têm estado a ocorrer um pouco por todo o país, “minando o que foi dificilmente construído pelo homem do foco”.
Segundo a ADE, o próximo ciclo de governação “deve ter uma abordagem de políticas assertivas e holísticas, e estratégias de geração de emprego face ao elevado índice de desemprego que afecta a maioria dos jovens com ou sem formação”.
“Muitos destes jovens são atirados ao ócio, situação que os remete para o mundo do crime, pelo que é imperioso reactivar algumas indústrias que outrora absorveram milhares e milhares de moçambicanos”, lê-se no comunicado.
Ainda sobre as manifestações, a ADE diz estar preocupado com “informações sobre vandalismo, queima de pneus, assalto a estabelecimentos comerciais, vandalização de bens públicos e privados, ameaças a automobilistas nos transportes semi-colectivo, tudo sob capa de exigir justiça num processo eleitoral em curso”, cuja homologação está sob alçada do Conselho Constitucional.
“Respeitar a Lei Mãe é um dever de todos cidadãos”, sublinhou.
De acordo com a fonte, há, de facto, que relembrar aos supostos convocadores das marchas que a liberdade de expressão não é libertinagem.
“A liberdade de expressão está assente em limites que ao serem postos em causa estaremos perante um atropelo à Lei e a soberania do Estado”, alertou a ADE.
(AIM)
mz