Maputo, 11 Nov (AIM) – O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) apresentou publicamente, esta segunda-feira, 573 quilos de cocaína apreendidos a 03 de Novembro corrente no interior último navio proveniente da Índia.
A informação foi partilhada esta segunda-feira (11), em Maputo, pelo porta-voz do SERNIC, Hilário Lole, em conferência de imprensa. As autoridades garantem que acções já estão em curso para identificar a entidade responsável pela importação.
A mercadoria foi apreendida após a atracagem de um navio proveniente da Índia e transportava a bordo diversos contentores, incluindo um com carga duvidosa.
As autoridades formaram uma equipa multissectorial composta pela SERNIC, Alfândegas e Policia da Republica de Moçambique (PRM) e outras entidades para uma inspecção ao referido contentor no sentido de identificar a mercadoria.
Concluída a inspecção, constatou-se que o navio além de transportar material de construção, também transportava 20 recipientes plásticos, com capacidade de 25 litros transportando uma substância branca que, após testes laboratoriais, confirmou-se que se tratava de cocaína.
Lole entende que o material de construção apenas serviu para camuflar a cocaína que estava acondicionada em bidões envolvidos em sacos plásticos de cor preta e, por sua vez em sacos plásticos transparentes.
Em relação ao real destino final da mercadoria, disse que, “neste momento estão em curso trabalhos investigativos para identificar o destino da mercadoria.
Sobre a identidade do traficante da droga, Lole aventou a possibilidade de se tratar de uma rede transnacional de tráfico de droga.
“Sabemos que o tráfico de drogas é um crime organizado e também transnacional. Por isso, está em curso um trabalho acurado para a identificação de todos indivíduos envolvidos na importação deste produto”, disse.
“É com base nos dados do proprietário da mercadoria que está sendo norteada a investigação dos responsáveis pela importação da droga”, acrescentou.
Lole pede a colaboração permanente da população com o SERNIC e outras instituições ligadas à entidade, para denunciarem todas as actividades suspeitas, com vista ao combate do crime organizado com enfoque aos crimes de droga, bem como aos raptos.
(AIM)
NL/sg