
Maputo, 12 Jul (AIM) – O Gabinete Central de Prevenção e Combate a Droga (GCPCD) anunciou esta sexta-feira (12), em Maputo, que no período 2014-2023 foram condenados 1.131 cidadãos moçambicanos e estrangeiros por tráfico e consumo ilícito de drogas, dos quais 768 nacionais e 363 estrangeiros.
No mesmo período, as autoridades detiveram um total de 5.437 cidadãos em todo país.
Segundo o director dos Serviços Centrais de Estudos, Planificação e Cooperação do GCPCD, Inácio Viniche, as drogas aprendidas incluem 48.246 quilos de cannabis sativa, 3.340 quilos metanfetamina, 1.800 quilos de heroína, 898 quilos de mandrax e 457 quilos de cocaína.
A informação foi apresenta durante 1ª Sessão Ordinária do Conselho de Prevenção e Combate a Droga, órgão dirigido pelo Primeiro-ministro, Adriano Maleiane.
No mesmo período foram tramitados 7.693 processos-crime por consumo ilícito e tráfico de drogas. Do global 7.330 são cidadãos nacionais e restantes 363 estrangeiros.
O governo incinerou vários tipos de drogas e precursores, com destaque para 67.226 quilos de cannabis sativa, 1.940 quilos de metanfetamina, 499 quilos de anfetamina, 3.072 quilos de heroína e 226 quilos de mandrax.
O director dos Serviços Centrais de Estudos, Planificação e Cooperação do GCPCD, disse ainda que foram igualmente incinerados 270 quilos de efedrina, 377 quilos de cocaina.
Sobre os precursores químicos, nos últimos anos foram incinerados, 402 comprimidos de ecstasy, 530 quilos de catinona, 400 litros de toludine, 25 litros de sódio e 805 litros de soda cáustica
O Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, informou que o tráfico e consumo de drogas constitui uma ameaça para a segurança nacional e a estabilidade social.
“Onde se consome droga a estabilidade emocional social está sendo posto permanentemente em causa e requer uma actuação coordenada”, disse Maleiane.
Por isso, o Executivo moçambicano criou os dois órgãos, Conselho de Prevenção e Combate a Droga bem como Gabinete do Primeiro ministro que tem estado a coordenar as actividades.
Explicou ainda que o fenómeno da droga tem muitas ligações, incluindo corrupção, crime organizado e outros.
Refira-se que GCPCD integra órgãos de administração de justiça, sectores da educação, saúde, juventude, desporto entre outros.
(AIM)
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