Maputo, 10 Dez (AIM)- O Presidente da República, Filipe Nyusi, recebeu hoje (10) um grupo de 75 formadores moçambicanos regressados do Brasil, no quadro da troca de experiência e formação profissional.
Em Moçambique, os formandos leccionam os cursos de agricultura, agro-pecuária e outros nos Institutos de Formação Profissional e Universidades do país.
No Brasil, os formandos em alusão beneficiaram da troca de experiência e formação em matéria de análise de solos, mecanização agrícola, sistema de rega, metodologias de ensino, certificado vocacional, sistema de rega gota a gota, aspersão, uso de urina de vaca visando melhorar a germinação da planta entre outros.
Dentre várias experiências colhidas no Brasil citam a forte ligação entre Institutos de Formação Técnico-profissional e às Instituições de pesquisas, que no contexto moçambicano esta ligação seria entre Institutos de formação técnico-profissional profissional e o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM).
O Presidente da República, Filipe Nyusi, informou que o país tem capacidade de fazer muito mais, tendo apontado como exemplo, o Instituto Privado de Manica que produz leite e queijo.
“Eu tenho certeza que isso é possível em Moçambique, em três anos formar pessoas que sabem fazer, incluindo ter mestres para sustentabilidade dos Institutos, incluindo os que fazem electricidade, mecânica auto, agricultura”, disse Nyusi.
Explicou que um dos objectivos do Executivo moçambicano ao criar os Institutos de formação profissional é torna-los autónomos.
Nyusi questionou aos formadores moçambicanos se os jovens daquele país da América do Sul praticavam agricultura ou era apenas uma actividade de velhos.
Em resposta, uma das formadoras esclareceu disse “Eles já vêm de um histórico familiar, tem pais agricultores e fazendeiros”, referiu uma formadora regressada de Brasil”.
O Secretário da Secretaria do Estado de Emprego e Formação Profissional (SEJE), Mety Gondola, sublinhou que com Brasil em 2017 e 2018 cerca de 60 formadores beneficiaram da formação na área de agro-pecuária, para além de outros 61 que tiveram a formação na especialidade de construção civil.
“Deste grupo de 75 formadores, 26 são do sexo feminino, continua a haver aquele encorajamento de participação de mulheres, dentro deste processo contamos com apoio do Brasil, Banco Mundial, projecto Moz Kid que temos hospedado ao nível da SEJE “, disse Gondola.
Refira-se que esta formação visa melhorar a capacidade técnica e reforço do ambiente de ensino e aprendizagem ao nível dos Institutos de Formação Técnico-profissional de Moçambique.
(AIM)