
Chapo nomeia mais seis ministros
Maputo, 27 Jan (AIM) – O Chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, nomeou seis ministros, aumentando o número de membros do governo, que passa a ter 18 ministros.
Um comunicado de imprensa da Presidência enviado hoje à AIM refere que Chapo tomou a decisão no uso das competências que lhe são conferidas pela Constituição.
Trata-se de Nyeleti Mondlane para o cargo de Ministro dos Combatentes;
Samaria Tovela para o cargo de Ministro da Educação e Cultura;
Ivete Ferrão Alane para o cargo de Ministro do Trabalho, Género e Acção Social;
Ricardo Sengo para o Cargo de Ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil;
Fernando Rafael para o cargo de Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos; e
Caifadine Manasse para o cargo de Ministro da Juventude e Desportos.
No anterior governo presidido por Filipe Nyusi, Nyeleti Mondlane, filha de Eduardo Mondlane, o primeiro presidente da Frelimo, ocupava o cargo de Ministra do Género, Criança e Acção Social.
Em anos anteriores, Nyeleti Mondlane ocupou o cargo de Ministra da Juventude e Desportos.
No entanto, a nomeação de Manasse surge como uma novidade, considerando que o antigo deputado da Assembleia da República (AR) o parlamento do país, esteve envolvido em conflitos com alguns membros graúdos da Frelimo, partido no poder.
Aliás, chegou o seu nome chegou a ser retirado da lista do Comité Provincial da Frelimo para as eleições internas à deputado da AR, na X Legislatura, que foi investida a 13 de Janeiro corrente.
Durante as duas anteriores Legislaturas, Manasse foi deputado da AR pelo círculo eleitoral da Zambézia, província central do país, e chegou a ocupar o cargo de porta-voz da Frelimo.
Em Agosto de 2023, Manasse apresentou uma queixa na Procuradoria Geral da República de Moçambique (PGR) alegando estar a ser vítima de uma complot protagonizado por parte dos 26 colegas do partido Frelimo.
Na PGR, Manasse queixou-se de estar a ser acusado de tráfico de drogas, acusações que o partido nunca conseguiu provar.
No entanto, está em falta a nomeação para o cargo do Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos
(AIM)
Ac/sg