
Primeira-Dama na celebração do Dia Mundial da Oração
Maputo, 7 Mar (AIM)- A Primeira-dama de Moçambique, Gueta Chapo, considera a oração, como base fundamental para ultrapassar os desafios que o país e o mundo atravessam, citando como exemplo os conflito, desigualdades sociais, mudanças climáticas, entre outros.
“A Oração torna-se um pilar essencial para esperança e transformação do Homem. A Igreja tem um papel fundamental neste processo, a mulher cristã em particular é chamada a ser um instrumento de paz, reconciliação e amor “, disse.
Gueta Chapo falava hoje (7), em Maputo num culto especial alusivo ao dia Mundial da Oração que se assinala no mundo inteiro.
“É com profundo respeito e alegria que me dirijo a vós neste dia tão especial, no qual unimos os nossos corações e vozes em clamor a Deus, guiados pelas palavras da segunda (II) crónicas, versículos 7 e 14 que fiz: Então, se o meu povo que pertence a mim somente ,se arrepender e abandonar os seus pecados e orar a mim, eu vos ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo”, referiu
Recordou que a celebração da efeméride iniciou no século XIX por um grupo de mulheres cristãs nos Estados Unidos e Canadá, tendo expandido por todos cantos do mundo.
Segundo Gueta Chapo, a igreja em Moçambique está ciente do seu papel e hoje se levanta em Oração pela paz e pelo bem-estar do povo.
“Acreditamos que pela fé e Oração construiremos um país onde a união e o cuidado ao próximo sejam uma realidade vivida “, disse.
Informou que o sector da mulher do Conselho Cristão de Moçambique (CCM), desde a sua criação em 1984, tem sido um espaço para o seu fortalecimento, promovendo a sua capacitação nas áreas de alfabetização, gestão do lar, culinária, corte e costura, além do ensino da palavra de Deus.
“O compromisso com o apoio às mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade por meio do Centro de Rapariga Necessitada (CARAN) é uma expressão viva da nossa fé em acção”, disse Gueta Chapo, que entende este ser o momento de coesão e união de forças.
“Devemos orar, mas também agir, orar pela paz, justiça social e pelo futuro das nossas crianças, reconciliação entre irmãos e mitigação dos impactos das mudanças climáticas que têm assolado às nossas comunidades moçambicanas”.
Acrescentou que as religiões têm um papel essencial na construção de pontes e no combate à intolerância, ensinando a valorizar a vida, dignidade humana e a necessidade de trabalho conjunto por uma sociedade mais justa e pacífica.
Participaram no evento o secretário de Estado na província de Maputo, Henriques Bonjece, edil da cidade de Maputo, Rasaque Manhique, ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize, representante da ONU-Mulher, Marie Keyisiri ,presidente do Conselho Cristão de Moçambique, Rodrigues Dambo, fiéis de várias congregações religiosas, entre outros convidados.
(AIM)
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