
Maputo, 06 Jun (AIM) – As empresas afectadas pelas manifestações violentas na província meridional de Maputo, em Moçambique, passam a ser integradas no Parque Industrial de Beluluane (PIB) sem custos, até Dezembro do ano corrente.
Segundo a Rádio Moçambique, emissora nacional, a iniciativa insere-se no projecto intitulado” Indústria para Todos”, que resulta de um memorando assinado esta quarta-feira (05) entre o Conselho Executivo Provincial e a MozParks visando a recuperação económica depois da onda de saques e destruições.
Intervindo no lançamento da iniciativa “Maputo Parks” e do projecto “Indústria para Todos”, o director-Geral da MozParks, Honório Boane, explicou os termos de apoio aos empresários.
“Nós queremos colocar à disposição as infra-estruturas do Parque Industrial de Beluluane para os ilustres empresários aqui presentes a condições extremamente bonificadas. É como se fosse mahala vir aqui ao Parque Industrial de Beluluane no âmbito desta iniciativa “Indústria para Todos”, aclarou Boane.
“Aquelas empresas que, de forma directa ou indirecta, foram afectadas com as manifestações que o país registou desde Outubro até, vou dizer, a esta parte, por favor contactem-nos porque temos uma solução para apoiá-los acima de 90 por cento daquilo que tem sido a prática da nossa cobrança será isenta para vocês”, vincou.
O Governador da província de Maputo, Manuel Tule, um dos signatários do memorando, disse ser esta uma das acções de resgate da economia local severamente afectada pelo impacto das manifestações.
“A iniciativa abrange tanto as áreas da zona franca quanto as não pertencentes à zona franca do parque, criando diversas oportunidades para que as empresas em Moçambique se estabeleçam ou expandam os seus negócios, de modo a gerar emprego e contribuir para a recuperação económica do país”, disse Tule.
Acrescentou que, “ao reduzir as barreiras financeiras, o projecto cria condições favoráveis para o crescimento das empresas locais”.
O Parque Industrial de Beluluane (PIB) celebrou recentemente o seu 24 aniversario, posicionando-se como uma referência no processo de industrialização de Moçambique.
(AIM)
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