
Foto Família: Workshop do Engajamento do Sector Publico-Privado da Triland. Foto de Carlos Júnior
Maputo, 31 Mar (AIM) – O Triland, uma iniciativa que integra agências de turismo, aliança de turismo da SADC, Federação Moçambicana de Turismo (FEMOTUR), excursionistas e gestores de turismo do Reino de Eswatine, Moçambique e África do Sul , este último através da província de Mpumalanga, debatem esta segunda feira (31) em Maputo, mecanismos de operacionalizar a iniciativa e promover a região como um destino único para o turismo e investimentos.
Segundo o Secretário de Estado do Turismo, Fredson Bacar, o governo manifesta a sua satisfação, pelo facto de estarem reunidos não apenas como três nações separadas, mas como Triland, uma iniciativa que transcende fronteiras, une culturas, promove e promete aos viajantes uma maior experiência.
“Nós acreditamos no poder transformador da colaboração regional e estamos convictos que continuaremos unidos, vamos transformar a região a mais preferencial ao nível de África para o segmento do turismo de sol e praia, turismo baseado na natureza e cultura”, disse.
A jornada de Triland arrancou em 2009 com a assinatura do primeiro memorando de entendimento em Indaba na África do Sul, embora as ligações entre comunidades e países já existiam há muitos anos.
Fredson Bacar referiu que os três governos renovaram o memorando não pelo facto do projecto soar bem no papel e fotografia, mas por estarem ciente que é possível alcançarem outros patamares do que realizar sozinhos.
Explicou ainda que o panorama do turismo, mudou drasticamente nos últimos anos, pois, os viajantes globais procuram experiências autênticas e diversificadas.
“Eles querem conectar-se com as comunicações, emergir-se em culturas”, disse.
Sublinhou que as oportunidades que existem pela frente residem na conectividade em criar percursos integrados que permitam os viajantes experimentar melhor os três destinos, uma viagem notável.
“Os governos podem criar ambientes favoráveis, mas o verdadeiro turismo é feito pelo sector privado, enquanto governo o nosso papel é fomentar, incentivar, promover e com a vossa interacção criar investimentos necessários, para a vossa actuação e da vossa actuação vai resultar benefícios colectivos, emprego, geração de renda e riqueza”, disse.
O Triland enfrenta vários desafios, nomeadamente, como influenciar a travessia nas fronteiras, consciencialização da oferta colectiva, garantir que as três regiões beneficiem do crescimento de turismo e como proteger o património natural e cultural partilhado.
Por seu turno, Richard Baulene, director geral do Instituto Nacional de Turismo, fez saber que o balanço da sua instituição sobre a Triland é positivo.
“É uma excursão que iniciamos no ano passado, em Outubro, onde as delegações de Moçambique e Mpumalanga, escalaram o Reino de Eswatini e no âmbito desta iniciativa Triland, ela participa promovendo o melhor da cultura, dos hábitos ,uso e costumes africanos e isto foi possível experimentar na excursão que fizemos “, disse.
(AIM)
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