
Presidente da República, Daniel Chapo, e a recém-empossada secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Moçambicanas no Exterior, Maria de Fátima Simão Manso
Maputo, 09 Abr (AIM) – O Presidente da República, Daniel Chapo, conferiu posse hoje (09), a nova secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Moçambicanas no Exterior, Maria de Fátima Simão Manso, a quem desafiou a prestar melhor serviço à nação e à diáspora.
Para o efeito, disse Chapo, “a sua missão é clara e de vital importância: ser a ponte que liga o coração de Moçambique aos seus melhores filhos espalhados pelo mundo. Sabemos que a nossa diáspora é um tesouro de experiências, conhecimentos e afectos, e é nosso dever fortalecer esses laços, garantindo que se sintam amparados, ouvidos e representados”.
“Tenha em vista o valor nobre que é servir, com dedicação e eficácia, os interesses da nossa nação no plano internacional e, de forma especial, às necessidades da nossa vasta e dinâmica comunidade além-fronteiras”, acrescentou.
Daniel Chapo referiu que Moçambique precisa ser reconhecido além fronteiras como uma nação acolhedora, rica em cultura e com um potencial imenso e deve ser ouvido com clareza e respeito nos fóruns internacionais.
Por isso, Moçambique não quer ser reconhecido apenas pela sua beleza natural e riqueza cultural, mas também pela capacidade de construir parcerias estratégicas e de defender os nossos interesses com assertividade e inteligência necessária”, avançou.
O estadista moçambicano, quer que as missões diplomáticas de Moçambique sejam um centro de promoção da cultura, da identidade e também das potencialidades do país. Chapo espera que mais do que atender e solucionar as inquietações dos moçambicanos, estes locais se transformem também em Moçambique em miniatura.
“A visão da diplomacia económica é um dos gestos centrais da nossa política externa. Confiamos que com a sua energia e conhecimento a secretária de Estado desempenhará um papel crucial na transformação das nossas representações diplomáticas em centros de promoção económica, atraindo investimentos, fomentando o comércio e divulgando o potencial turístico e cultural deste nosso belo Moçambique.
O governante disse que as representações diplomáticas de Moçambique devem ser locais de promoção de investimento, turismo e de cultura do país.
Referiu ainda que Moçambique possui uma política nacional da diáspora e este documento deve ser revisitado.
“Este documento permite que o governo faça um melhor acompanhamento da comunidade moçambicana e, por isso, é vossa missão conhecer as valências dos moçambicanos na diáspora que poderão concorrer para maior engajamento na nossa comunidade na diáspora na vida política, económica e social do país.
“Trabalhe com todos os intervenientes possíveis, tais como a Associação da Comunidade Moçambicana na Diáspora e outras que se mostrarem relevantes com vista a atrair investimentos para Moçambique e impulsionar negócios. Poderá ajudar a concretizar o sonho de lançarmos os alicerces para nossa independência económica.
A recém-empossada prometeu servir fielmente à comunidade moçambicana no exterior e disse saberem como estão a observar.
“O movimento migratório é elevado nos últimos tempos e isso chama-nos a responsabilidade de cuidarmos da nossa comunidade que afinal de contas é o rosto de Moçambique fora do país”, disse Maria de Fátima Manso.
(AIM)
Fernanda da Gama (FG)/sg