
Chapo proclamado novo presidente da ACLLN
Matola (Moçambique), 12 Abr (AIM) – A Associação dos Combatentes de Luta de Libertação Nacional (ACLLN) proclamou hoje, Daniel Chapo, presidente da ACLLN, em substituição do antigo estadista, Filipe Nyusi.
O acto foi dirigido pelo Presidente honorário, Joaquim Chissano e testemunhado pelos antigos dirigentes, Armando Guebuza, Filipe Nyusi, membros da Comissão Política, do Secretariado-geral do Comité Central, entre outros convidados.
A primeira sessão extra-ordinária da ACLLN, realizada sob o lema, “ACLLN engajada na promoção da unidade nacional, patriotismo, defesa da pátria e desenvolvimento do país”, reuniu cerca de 125 membros do total de 296 que compõem a agremiação.
A reunião tinha como agenda principal, a eleição do novo Secretário-geral da agremiação, onde concorrem ao cargo, Raimundo Diomba, Ágata Tadeu (actual SG Interina) e Carlos Siliya, para substituir Fernando Faustino, que perdeu a vida no dia 23 de Novembro de 2024, na vizinha África do Sul.
Daniel Chapo, que também é Presidente da República eleito, definiu no seu discurso de abertura, o perfil do novo Secretário-geral, destacando a capacidade de manter a linha de orientação da Frelimo.
“Queremos um novo Secretário-geral capaz de manter a linha de orientação da Frelimo, que defenda os valores e princípios do nosso partido, fazendo da ACLLN uma fonte inesgotável de consolidação da nossa unidade, independência e soberania nacional, bem como da integridade territorial e do nosso desenvolvimento sustentável”, disse Chapo, na abertura do evento.
Referiu que o novo Secretário-geral também deve ser capaz de assegurar a união e coesão dos veteranos e descendentes da luta de libertação nacional, face aos desafios que o país enfrenta.
“Queremos um Secretário-geral capaz de capitalizar a experiência dos nossos veteranos para fortalecer a ACLLN e o nosso partido, numa altura em que existem fortes pressões internas e externas do país, visando afastar do poder os partidos libertadores nesta região”, acrescentou.
Chapo sustentou que, “as ideias e iniciativas dos veteranos e dos nossos irmãos descendentes, que continuam o legado do heroicismo e do amor à pátria moçambicana, devem ser valorizadas”.
Por isso, apelou aos participantes para uma maior abertura, franqueza e espírito construtivo no processo da eleição, “para que não seja mais uma eleição, mas um momento de exaltação dos mais altos valores que norteiam o nosso partido e a ACLLN, para melhor enfrentarmos os desafios que a Frelimo tem pela frente, como a independência económica do nosso país”.
Um dos maiores desafios que a ACLLN enfrenta é dar o melhor exemplo aos mais jovens, conferindo-lhes as experiências que conduziram à libertação país do jugo colonial, para que, com o mesmo vigor, os combatentes de hoje, lutem de forma destemida e implacável.
(AIM)
NL/sg