
Brasil possui larga experiencia na produção agrícola
Maputo, 26 Jun (AIM) – O Egipto e Brasil manifestaram hoje (26) a sua disponibilidade para aumentar o volume de investimentos em Moçambique, particularmente nas áreas da saúde, agricultura, pescas e turismo.
A pretensão foi manifestada pelo Embaixador do Egipto acreditado em Moçambique, Mohamed Farghal, após um encontro que manteve, em Maputo, com o presidente da CTA, Álvaro Massingue.
A cooperação insere-se nas celebrações do 50° aniversário da independência de Moçambique e, ao mesmo tempo, os 50 anos de cooperação de relações diplomáticas entre Egipto e Moçambique, para dar o suporte nesta áreas.
“As trocas comerciais entre o Egipto e Moçambique, neste momento, estão fracas, nós queremos aumentar o volume de transacções comerciais entre os dois países”, afirmou o embaixador.
Já o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Álvaro Massingue, partilhou que o início das conversações, será para breve, via online e está prevista a deslocação de uma delegação empresarial moçambicana ao Egipto, “para ver se aumentamos esta parceria nos próximos meses”.
Massingue também recebeu em audiência, o Embaixador do Brasil em Moçambique, Ademar Criz, tendo manifestado, após o encontro, o interesse de cooperar com Moçambique nos sectores da saúde, agricultura, gás e energias renováveis.
“O sector privado brasileiro, em parceria o Estado, pretende explorar as oportunidades que Moçambique oferece nos sectores da saúde, agricultura, gás, energias renováveis, indústrias criativas e infra-estruturas”, disse.
Criz disse que os próximos passos incluem a definição uma estratégia nacional de desenvolvimento, concebida por ambos países, incluindo o sector privado como parte principal no crescimento económico do país, à semelhança do Brasil.
“Não é possível o Estado trabalhar sozinho, portanto tem a responsabilidade de dinamizar diversos sectores produtivos do país”, sublinhou.
Partilhou também o exemplo do envolvimento do sector privado no crescimento económico do Brasil, hoje a maior potência agrícola mundial, líder na produção de 12 produtos e na exportação de 8 a nível mundial.
“Tudo isso é o resultado da participação fundamental do sector privado brasileiro, o farmacêutico, exploração de energias renováveis, petróleo e gás”, enfatizou.
Criz defende que a larga experiência do sector privado brasileiro, “vai permitir mobilizar e incentivar o sector privado das diversas áreas mencionadas para que se associem e façam parcerias”.
Reafirmou, por último, o compromisso do Brasil trabalhar com Moçambique, na busca de um crescimento económico para ambos, desde a geração de emprego e renda até a inclusão de populações, as menos privilegiadas, no sector produtivo e no mercado.
(AIM)
NL/sg