
Maputo, Ago 14 (AIM) – A presidente do Conselho Municipal da Vila de Boane, Geraldina Bonifácio, diz que a autarquia de Boane, tem registado um desenvolvimento assinável nos últimos meses, depois das manifestações eleitorais consideradas violentas que resultaram na destruição de várias infraestruturas entre públicas e privadas.
Geraldina Bonifácio, falava esta quinta-feira (14), em Maputo, à margem da 14ª Reunião Nacional das Autarquias Locais, dirigida pelo presidente da República, Daniel Chapo.
Segundo a edil, o desenvolvimento resulta de algumas acções levadas a cabo pelo governo local com vista a melhorar a vida dos munícipes.
“Obviamente a Vila Municipal de Boane, depois de sofrer, nós reunimos com os agentes económicos e apoiamos, demos alguns incentivos. Em função de cada caso ou gravidade, nós isentamos o pagamento de taxa de actividade económica que variou três meses até seis meses, obviamente em função de cada caso. E também, em algum momento fizemos alguns descontos”, disse
“Para o nível, por exemplo, das autarquias do Grande Maputo, que é a região metropolitana, nós também temos estado a trabalhar, nós temos estado a planificar conjuntamente, porque percebemos que há factores ou há infraestruturas de desenvolvimento que podem ser feitas, podem ser feitas ou podem, até certo ponto, serem planificadas conjuntamente e cada um de nós poder fazer a sua parte”, acrescentou.
A fonte revelou que alguns agentes económicos retomaram as suas actividades económicas, entretanto, espera que nos próximos anos a vida dos munícipes melhore.
Para além dos agentes económicos, os agricultores e associações agrícolas estão também a produzir para garantir o sustento das famílias.
“E melhora-nos também, porque nós somos um município verde, os agricultores, as associações agrícolas estão no terreno, estão a produzir. Tanto que falar de fome hoje é só para quem de facto é preguiçoso. Quem não é preguiçoso não tem problema de ter uma couve, não tem problema de ter tomate, não tem problema de ter uma cesta básica para poder garantir o sustento da sua família ou a alimentação da sua família” avançou.
A edil manifestou ainda a sua satisfação com a aplicação do Fundo de Desenvolvimento Local (FDEL), que no seu entender surge como resposta directa às necessidades locais.
“Apoiamos moralmente, porque nós estávamos em altura de poder atribuir algum fundo. Mas com o Fundo de Desenvolvimento Económico Local, acreditamos que poderemos encontrar uma plataforma, apesar de que este fundo está a olhar para a redução da pobreza urbana, ou seja, apoiar as famílias, os jovens ou pessoas em situação de vulnerabilidade. Mas vamos sempre encontrar um meio termo”, afirmou.
O FDEL é uma iniciativa que visa impulsionar as economias distritais através do financiamento de pequenos negócios liderados por jovens e mulheres. O fundo é operacionalizado em todos os distritos e municípios do país, com recursos do Orçamento do Estado.
(AIM)
SNN/dt