
Ministro da Administração Estatal e Função Publica, Inocêncio Impissa, Foto de Santos Vilanculos
Maputo, 26 Ago (AIM) – Os 16 moçambicanos que se encontram sob custódia policial das autoridades laosianas deverão chegar à Moçambique na próxima quinta-feira (28) após terem recebido visto de repatriamento naquele país asiático.
Falando no habitual briefing à imprensa que teve lugar hoje, em Maputo, minutos após o fim da 29ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, o porta-voz daquele órgão de soberania, Inocêncio Impissa, explicou que os restantes sete que integravam o mesmo grupo ainda continuam em parte incerta.
“O governo desconhece o seu paradeiro; não temos o paradeiro destes nossos concidadãos, no entanto, julgamos que devem estar no continente asiático”, disse Impissa, que igualmente é ministro da Administração Estatal e Função Pública.
Impissa assegura que assim que forem localizados, Moçambique fará todo o esforço para que “eles estejam aqui”.
Constitui vontade do Executivo garantir que os moçambicanos sejam protegidos, mas também devolvidos, assim que o processo de repatriamento terminar.
O processo de repatriamento dos moçambicanos está sob gestão da Organização Internacional das Migrações (OIM) uma instituição das Nações Unidas.
As autoridades governamentais laosianas estão a prestar o apoio necessário para a subsistência dos 16 moçambicanos que estão prestes a serem repatriados.
Em meados de Junho último, um vídeo posto a circular nas redes sociais, publicado por Alberto Timocene, mostra um dos moçambicanos retido em Laos, rodeado de uma dezena de cidadãos, em que dizia estar sujeito em condições desumanas, implorando pela ajuda das autoridades moçambicanas para serem repatriados.
Na sequência das diligências feitas, dias depois, o governo disse não saber como é que os cidadãos foram parar naquele país asiático, prometendo seguir o caso, avançando a hipótese de se tratar de vítimas de tráfico humano.
As autoridades moçambicanas apuraram que os 23 cidadãos moçambicanos já não se encontram no local de trabalho inicial, por se terem evadido e, involuntariamente, se terem desmembrado do grupo.
Na altura, os 16 encontravam-se na província de Luang Namtha, em Laos.
Sobre os outros sete, Impissa assegura que “assim que forem localizados, assim que aparecerem de alguma forma, Moçambique fará todo o esforço para que eles estejam aqui”.
(AIM)
Ac/sg