
Logo do Comité Olímpico Internacional
Maputo, 24 Set (AIM) – Moçambique vai acolher, de 27 a 28 do mês em curso, o 41º seminário dos secretários-gerais dos comités olímpicos do continente africano, a ter lugar na cidade de Maputo.
O encontro visa melhorar a performance olímpica de África.
A informação foi avançada hoje, em Maputo, pelo secretário-geral do Comité Olímpico de Moçambique (COM), Penalva César, em conferência de imprensa.
Segundo César, estão criadas todas as condições para a realização do evento, que contará com a participação de 54 comités olímpicos africanos, membros do Comité Olímpico Internacional (COI), da Unidade de Apoio à África da Solidariedade Olímpica e de outras organizações desportivas continentais e internacionais.
“Estão confirmadas as presenças de todos os comités olímpicos de África, no número de 54, bem como de representantes do Comité Olímpico Internacional, da Solidariedade Olímpica e de outras organizações que trabalham em estreita colaboração com os comités de todo o mundo e, em particular, de África”, sublinhou.
O seminário vai debruçar-se sobre a avaliação da execução do Plano 2021-2024 e a definição dos objectivos estratégicos do Plano Quadrianal 2025-2028.
“Vamos avaliar o que foi feito no ciclo 2021-2024, identificar lições aprendidas e projectar o próximo plano, que orientará as actividades de todos os comités olímpicos do mundo”, explicou.
De acordo com Penalva César, o encontro será também uma oportunidade para troca de experiências entre países com diferentes níveis de desempenho.
“Existem países com mais experiência e melhores resultados em Jogos Olímpicos e em outras competições internacionais. Esta oportunidade vai permitir que os países com menor performance compreendam as estratégias e métodos de preparação dos mais bem-sucedidos”, acrescentou.
O secretário-geral referiu ainda que o seminário servirá para discutir mecanismos que permitam colocar o continente africano em pé de igualdade com os restantes continentes.
“O objectivo é preparar África para alcançar melhores resultados em 2028 e colocar o continente num patamar aceitável em termos olímpicos. Se conseguirmos posicionar-nos melhor, naturalmente poderemos conquistar mais vagas, porque esse processo depende do ranking e do posicionamento dos atletas a nível mundial”, frisou.
César destacou que a formação de atletas nacionais e a criação de infra-estruturas desportivas que obedeçam a padrões internacionais são essenciais para atingir estas metas.
“A preservação dos recintos desportivos e a massificação do desporto são fundamentais. Precisamos de mais atletas em actividade e de condições adequadas para a prática das diversas modalidades”, concluiu.
(AIM)
SNN/sg