
Maputo, 07 Jun (AIM) – O Presidente da República, Daniel Chapo, considera que a Chama da Unidade Nacional está a desempenhar um grande papel na reunificação do povo moçambicano.
Chapo disse ainda que embora com algum ceticismo demonstrado por algumas forças da sociedade, a Chama da Unidade Nacional está a trazer alegria para as comunidades moçambicanas.
O Presidente, que falava em Lilongwe, no Malawi, no encontro que manteve com a comunidade moçambicana, no âmbito da visita de dois dias que efetuou aquele país vizinho, disse que, por onde passa, o símbolo da Unidade Nacional deixa sinais de reconquista da boa convivência entre os irmãos, independentemente das diferenças político-partidárias, raça, etnia, cultura, entre outras.
Afirmou estar satisfeito com a festa que a Chama da Unidade Nacional está a instalar no seio das comunidades.
“Há uma grande festa do povo, do Rovuma ao Maputo, por onde passa, o distrito para o Presidente chega às vezes à noite, lá para 19, 20, 21 horas e há pessoas que dizem: estamos à espera aqui desde as sete, nem almoçamos, nem jantamos, até há pessoas que pegam, chamam, confessam pecado aí mesmo. Ah, eu fiz manifestação, andei a queimar hospital, estou a pedir desculpa, a chama não pode me queimar. Esta é uma grande festa do povo”, explicou Chapo.
Neste seu contacto, o Chefe do Estado moçambicano reiterou que a tensão pós-eleitoral teve mão externa, cuja agenda é derrubar os partidos libertadores.
“O que aconteceu depois das eleições, para nós, não foi surpresa porque já tínhamos sinais. O que aconteceu em Moçambique, aconteceu em Angola, aconteceu no Zimbabwe, aconteceu no Quênia, aconteceu na África do Sul. Se ficarem atentos, pode acontecer na Tanzânia, aqui no Malawi também aconteceu, vocês lembram-se”, anotou.
“Como não estão a conseguir agora, quando há eleições, mesmo que tenham ocorrido bem, inventam que houve fraude para começarem com manifestações. Até patrocinam usando dinheiro para agitar as pessoas,” sublinhou.
(AIM)
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