
Presidente da Repúblic orador principal na abertura do Fórum de Energia em África, organizado pelo Atlantic Council, em Nova Iorque
Maputo, 24 Set (AIM) – O Presidente da República, Daniel Chapo, reafirmou esta terça-feira (23), em Nova Iorque, a sua visão de tornar Moçambique em um hub energético regional, destacando o potencial do país para responder por até 20 por cento da produção energética africana até 2040.
Chapo partilhou a visão na abertura do Fórum de Energia em África, organizado pelo Atlantic Council, uma das mais prestigiadas instituições de pensamento estratégico a nível mundial, fundado em 1961, e que reúne líderes políticos, académicos, empresários e sociedade civil.
O encontro teve lugar num contexto de grande simbolismo, a abertura da 80ª Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas e o 50.º aniversário da independência nacional, celebrado a 25 de Junho de 2025, bem como a comemoração dos 50 anos das relações diplomáticas entre Moçambique e os Estados Unidos da América.
“Hoje é um dia muito especial. Ao longo destas cinco décadas, os Estados Unidos da América foram um parceiro constante, activo e solidário, apoiando os nossos esforços para a redução da pobreza, promoção da saúde e da educação, fortalecimento da segurança e democracia, e na construção de um desenvolvimento sustentável”, sublinhou.
O Chefe de Estado frisou que o desafio de Moçambique da acualidade é a independência económica. “Para nós, independência económica significa criar riqueza dentro do território, gerar empregos dignos, principalmente para a juventude e a mulher, valorizar os nossos recursos naturais e garantir que o desenvolvimento pertença, em primeiro lugar, aos moçambicanos.”
No sector energético, destacou várias iniciativas estruturantes, incluindo a central eléctrica de Temane, na província de Inhambane, com capacidade de 450 megawatts a partir do gás natural, a futura central Hidroelétrica de Mphanda Nkuwa, com previsão de gerar 1.500 MW, e o processo de modernização e expansão da Hidroelétrica de Cahora Bassa.
“Paralelamente, diversificamos a matriz energética com investimentos robustos em energia solar e eólica, aproveitando condições climáticas favoráveis”, acrescentou.
Importa referir que, segundo o Africa Energy Outlook 2024 – Mozambique Special Report, o país poderá posicionar-se entre os 10 maiores produtores mundiais de gás até 2040, consolidando assim as bases para se tornar uma potência emergente no sector energético.
(AIM)
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