Maputo, 12 Dez (AIM) – A Presidente da Comissão dos Assuntos Sociais, do Género, Tecnologias e Comunicação Social, Lúcia Mafuiane, enalteceu, esta terça-feira (12), o contributo do jornal “notícias” na divulgação de leis aprovadas pela Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, com destaque para as que defendem os direitos da criança e da mulher.
Mafuiane falava na sede do parlamento, em Maputo, durante a cerimónia de entrega de troféu e certificado de mérito àquele órgão de comunicação social, editado em Maputo, a capital moçambicana.
Falando em representação de Esperança Bias, Presidente da AR, Mafuiane explicou que a distinção surge pelo contributo, compromisso e dedicação do “notícias” na defesa dos direitos da criança, bem como na disseminação da Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras.
“Queremos em nome da Presidente da Assembleia da República saudar-vos pela forma como se têm engajado na defesa dos direitos da criança e das mulheres e temos certeza que se a criança tiver seus direitos respeitados teremos, no futuro, uma mulher saudável capaz de contribuir para o seu próprio desenvolvimento e do país, no geral,” disse Mafuiane.
A parlamentar incentivou aos galardoados a prosseguirem com o seu trabalho de informar e formar o cidadão em prol do bem-estar das crianças e das mulheres.
Além do jornal “noticias”, foi laureada a Rede de Protecção da Criança de Sofala (SOPROC), centro de Moçambique.
Em representação do “notícias” esteve o jornalista Amândio Macuácua que, na ocasião, agradeceu o gesto, sublinhando que “o jornal não fez mais do que a sua obrigação de contribuir para que as normas emanadas pelo parlamento sejam de conhecimento do cidadão.”
“É nosso papel, como ‘notícias’, contribuir para a difusão de leis que são aprovadas pelo parlamento. Continuaremos a trabalhar para formar e informar o cidadão para que este tenha o sentido de pertença das normas que regem a nossa sociedade”, assegurou Macuácua.
Por sua vez, Benilde Nhalivilo, do Fórum da Sociedade Civil para a Protecção da Criança disse que o galardão simboliza que a luta contra a violação dos direitos das crianças e das mulheres não acontece apenas na capital do país, mas sim em todo o território e a vários níveis.
“Exemplo disso é a rede de protecção da criança de Sofala que tem, incansavelmente, nos apoiado não somente na divulgação de leis contra uniões prematuras mas também sobre os direitos da criança”, afirmou Nhalivilo.
Para a fonte, a parceria entre a sociedade civil e o parlamento, através da 3ª Comissão, tem dado frutos assinaláveis na protecção das crianças e das mulheres.
(AIM)
Argabimprensa/mz