Maputo, 19 Dec (AIM) – Os vendedores do Mercado Municipal de Frango e Magumba, na cidade de Maputo, reclamam da gestão da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) a quem acusam de fraca intervenção e má gestão.
O sentimento foi expresso na manhã de hoje (19) em Maputo, pela Presidente da Associação dos Vendedores de Frango e Magumba (AFRAMA), Sandra Matsinhe, falando a Imprensa a margem da Convenção Nacional sobre o Estado da Mulher do Sector Informal em Moçambique.
Matsinhe disse na ocasião que a CTA mostra uma certa apatia na gestão daquele mercado.
“Ali é um mercado que diz-se ser do Conselho Municipal mas, de princípio, para entramos, a CTA é que intervinha determinadas questões connosco”, disse para de seguida acrescentar que isso é algo que não está a acontecer.
A fonte diz que os vendedores daquele mercado estão a passar por enormes dificuldades, particularmente roubos a falta de água.
“Estamos a viver no meio de muitas dificuldade. Por exemplo. Não temos agua, temos de pagar a cada entrada sempre que tivermos que usar os balneários. Estas são algumas dificuldades que estamos a atravessar” referiu.
A fonte diz que em 2022, altura da sua entrada no mercado, havia todos os serviços principalmente água, mas até cá descobriu-se a existência de uma dívida que os vendedores tentaram pagar e não conseguiram.
“Temos muitas dificuldades, e queríamos pedir a quem de direito e dizer que estamos a sofrer, somos mulheres que entraram sem dívidas e já estamos endividadas, não temos quem nos dá apoio”, clamou a Presidente.
O Mercado passou da gestão do Conselho Municipal de Maputo para a CTA em Maio de 2022. Para o efeito, foi assinado um memorando que entrega a gestão entre as partes válido por um período de oito anos.
A passagem de pastas na gestão daquela infra-estrutura aconteceu segundo os vendedores sem o seu conhecimento.
(AIM)
CC/sg