
Novo edifício do Departamento de Geologia na Universidade Eduardo Mondlane (UEM)
Maputo, 24 Jan (AIM) – O Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, desafia as instituições de ensino superior que operam no país a formarem profissionais nas áreas com potencial para a transformação dos recursos minerais existentes no país para a promoção do bem-estar das comunidades.
Nyusi laçou o repto na manhã de hoje (24) em Maputo, na inauguração do novo edifício da Faculdade de Ciências e Apresentação do Programa de Capacitação Laboratorial da Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
Segundo o Chefe de Estado, as Universidades devem ser capazes de dar resposta aos problemas que o país enfrenta.
“Como subsistema que produz conhecimento reconhecido a nível nacional e internacional que apresente solução para os problemas do país e das comunidades”, disse Nyusi
“Moçambique é um país rico em recursos minerais e o conhecimento geológico é crucial para o desenvolvimento sustentável e responsável destes mesmos recursos. A faculdade pode ser uma nova via para podermos dar a resposta necessária”, apontou.
O estadista defende a robustez nacional em termos de infra-estrutura, financiamento a investigação científica e criação de incentivos para garantir a retenção de pessoal qualificado nas instituições do país.
“Queria pedir a UEM que se sinta parte na procura de soluções, porque está autorizada com conhecimento para saber o que o país tem, o que produz, ajudar a sociedade a distribuir o que o país produz, assim como a dizer que o país produziu (determinado produto) mas não está a ser distribuído convenientemente”, referiu.
Encorajou a UEM a concretizar o seu plano de alargar o ingresso aos cursos de geociências e todas áreas de engenharias sem negligenciar as áreas em que o país possui uma vantagem comparativa.
Disse que é chegado o momento de o país formar com qualidade e, mais tarde, trabalhar na competitividade das universidades que melhor formam os seus educandos.
O novo edifício do Departamento de Geologia na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) custou 12,5 milhões de dólares, fruto de uma parceria entre o governo moçambicano e o Banco Asiático Para o Desenvolvimento em Africa (BADEA).
As instalações incluem dois blocos para o Departamento de Geologia, um bloco para a Faculdade de Ciências e um bloco para os Serviços Comuns.
(AIM)
CC/sg