Maputo, 24 Jan (AIM) – A Primeira-dama, Isaura Nyusi, defende a contribuição de todos para o alcance de uma educação de qualidade em Moçambique.
Numa mensagem por ocasião do Dia Internacional de Educação, Isaura Nyusi, recorda que, em Moçambique, a educação é um dos direitos humanos fundamentais consagrado na Constituição da República, e citada como um direito de cada cidadão, “sendo que o Estado tem o dever de promovê-la, assim como garantir a igualdade de acesso a todos os cidadãos.”
Por isso, “somos todos chamados a dar a nossa contribuição sob a assunção de que a educação é tarefa de todos e de cada um de nós, como diz o provérbio africano: ‘O saber é como um jardim, se não for cultivado não pode ser colhido’”.
Este ano, o Dia Internacional da Educação celebra-se sob o lema: “Aprender para uma Paz Duradoura”.
“Esta é uma data comemorativa que tem como principal papel enaltecer a importância da educação no desenvolvimento do capital humano”, lê-se na mensagem da esposa do Presidente da República.
Segundo a Primeira-dama, a educação é uma das ferramentas mais importantes que a humanidade tem acesso e que permite que compreenda o mundo ao seu redor através de conhecimentos, habilidades, valores morais, cívicos e de amor à pátria com vista a contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade coesa e adaptada ao mundo em constantes mudanças.
“A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece a importância da educação de qualidade para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, assim como para o combate à pobreza, às desigualdades sociais e de género e protecção do meio ambiente, bem como a preservação da paz e prosperidade”, refere a mensagem a que AIM teve acesso.
“Por isso, a Educação faz parte dos 17 Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, acrescenta.
Observa que o mundo está a meio caminho da implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e da Estratégia da União Africana para a Igualdade de Género e o Empoderamento das Mulheres, um marco que serve para recordar a acção urgente para acelerar o progresso.
“Assim, a 17 de Junho de 2023, a Organização das Primeiras-Damas Africanas para o Desenvolvimento (OAFLAD) e os seus parceiros lançaram a campanha WeAreEqual, ou Nós Somos Iguais para promover a igualdade de género e colmatar as disparidades de género em África”, concluiu.
(AIM)
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