
Maputo, 27 Fev (AIM) – O governo do Japão comprometeu-se a reforçar a capacidade de combate à incêndios em Moçambique, bem como a reabilitar uma escola primeira na província meridional de Gaza.
Para o efeito, foram assinados dois acordos hoje, em Maputo, “Projecto de Doação de Viaturas de Bombeiros”, para cinco distritos de Moçambique, e “Projecto de Reabilitação da Escola Primária Eduardo Mondlane” no distrito de Limpopo, província de Gaza.
Rubricaram os acordos o embaixador do Japão acreditado em Moçambique, Hamada Keiji, o secretário permanente do Ministério do Interior, Victor Canhemba Júnior; e o director geral da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais (ADCR), Armando Macome.
Sobre o “Projecto de Doação de Viaturas de Bombeiros”, o embaixador disse qua as viaturas irão ajudar a salvar vidas de moçambicanos, enquanto as salas de aula vão melhorar as condições de aprendizado e qualidade de ensino de mais de dois mil alunos
“No que diz respeito ao fornecimento de viaturas de bombeiros, devido a situação de escassez de viaturas em Moçambique com o aumento do número de incêndios causados pelo crescimento populacional e económico foi decidido o fornecimento de cinco viaturas de bombeiros, para permitir uma resposta rápida aos incêndios nas regiões onde se cruzam as principais estradas nacionais”, disse Hamada Keiji.
“Especificamente fomos informados pelo Ministério do Interior que será alocada uma viatura em cada distrito, nomeadamente distritos de Boane na província de Maputo, Gondola na província de Manica, Nicoadala na província da Zambézia, Monapo na província de Nampula e Cuamba na província de Niassa”, acrescentou.
Referiu que as viaturas vão reduzir o tempo de resposta, bem como a melhorar a capacidade nas províncias beneficiárias e distritos circunvizinhos que não possuem o serviço de bombeiros.
Por seu turno, o director geral da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais (ADCR), Armando Macome, disse que esta acção é uma mais-valia visto que a escola Primaria Eduardo Mondlane no distrito de Limpopo, reúne cerca de dois mil alunos, 40 professores, mas carece de salas convencionais em condições.
“Os alunos estudam no chão e ao relento e achamos que dessa maneira não é possível desenvolver. Se nós estamos convencidos que o desenvolvimento do país, da comunidade essencialmente depende da educação, então solicitamos e fomos concedidos pela Embaixada do Japão um financiamento para construirmos seis salas de aulas e para alocarmos lá 150 carteiras. Não vai ser suficiente, mas é algum recurso”, disse Macome.
(AIM)
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