
Maputo, 31 Mai (AIM) – Pelo menos 67 estudantes finalistas da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) foram contratados no ano passado através da iniciativa “Feira do Emprego”, introduzida com objectivo de proporcionar oportunidades aos estudantes finalistas e graduados da universidade.
Com esses dados, a UEM, a mais antiga instituição de ensino superior no país, espera alargar ainda mais o número de estudantes contratados para, pelo menos, 100 estudantes no presente ano.
“Só no ano passado, no primeiro ano da Feira de Emprego, foram contratados 67 estudantes, o que mostra a importância desta feira para o UEM e para os parceiros para com os mais jovens”, disse o Reitor da UEM, Manuel Guilherme Jr.
Guilherme Jr., que falava na manhã de hoje (31), em Maputo, na abertura da segunda Feira de Emprego realizada naquela instituição, disse ser responsabilidade das universidades promover o acesso ao emprego para os graduados.
“A nossa universidade [UEM] apropria-se deste imperativo, através de acções formativas conducentes a condução de uma capacidade intelectual que se ajuste às necessidades da nossa sociedade, às necessidades criativas e ao mercado empresarial do país, da região e do mundo”, referiu.
Por isso, as feiras de emprego, disse o reitor da UEM, surgem em resposta à necessidade de formar, mas também, através de várias iniciativas, promover as oportunidades de emprego para os jovens formados.
Entre as iniciativas, o reitor da UEM revelou que a instituição vai lançar, brevemente, um site designado carreiras.uem.mz, cujo objecto é criar um espaço virtual, onde os empregadores possam publicar as vagas e os finalistas e recém graduados poderão aceder e concorrer ao emprego.
“Esta iniciativa resulta do facto de que temos recebido, de forma reiterada e permanente dos nossos parceiros, pedidos para indicação dos nossos melhores estudantes para terem oportunidade de emprego”, disse Guilherme Jr.
A “Feira de Emprego” é uma iniciativa da UEM introduzida em 2023. Nesta segunda edição, conta com a participação de representantes de 38 empresas, as quais são apeladas para uma contínua dedicação na promoção de oportunidades de emprego para jovens.
Este empenho, segundo a fonte, poderia ajudar a melhorar os dados do Banco de Moçambique (Bdm), contidos na avaliação da estratégia nacional de inclusão financeira, segundos os quais, nas zonas rurais, 20 em cada 100 pessoas em idade laboral, não só não tem emprego, como também rendimentos.
A “Feira de Emprego” conta com o apadrinhamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, sigla inglesa) e outros parceiros.
(AIM)
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