A Blue Forest, desenvolvedora do projecto MozBlue, o maior projecto de restauração de mangais em África, deu hoje, um passo importante ao submeter, junto do Ministério da Terra e Ambiente, o seu projecto, marcando uma etapa importante com vista a implementação efectiva das actividades de restauração e proteção dos mangais no país.
MozBlue é um projecto de restauração e conservação de mangais que abrange 155.000 hectares em 12 distritos costeiros nas províncias da Zambézia e Sofala.
Por outro lado, com vista a reforçar a sua presença, a Blue Forest recrutou dois novos membros nomeadamante Jorge Mafuca, que se junta à Blue Forest como seu novo Director Nacional Interino em Moçambique e estará baseado em Maputo. Mafuca terá a responsabilidade de assegurar do projecto MozBlue que as actividades serão realizadas com sucesso. Outro membro da equipa será a Noca Furaca que se Junta a Blue Forest como Directora de Operações, que estará baseado na Província da Zambézia.
A informação consta de um comunicado de imprensa partilhada hoje pela Blue Forest.
“Estamos honrados em receber o Sr. Mafuca e o Sr. Da Silva em nossa crescente equipe de especialistas em mangais, enquanto nos preparamos para implementar um dos projetos de reflorestamento de manguais mais ambiciosos do mundo”, disse Vahid Fotuhi, fundador e CEO da Blue Forest. A sua liderança irá garantir que a MozBlue terá um impacto positivo final para o clima e para as muitas comunidades que dependem dos mangais para a sua subsistência.”
A Blue Forest anunciará mais contratações de nível sênior em Moçambique à medida que a empresa se prepara para iniciar o plantio de mangais ainda este ano. Nos próximos 36 meses, a Blue Forest plantará cerca de 40 milhões de mangais em parceria com a Eden Reforestation e as comunidades locais. O projecto inclui medidas de monitoramento e salvaguarda que durarão 60 anos.
Em termos de experiência prática, de acordo com a nota, Mafuca lida há 20 anos com mangais e ecossistemas marinhos, tendo assumido alguns cargos ministeriais.
Enquanto que, Da Silva acumula 15 anos de experiência na gestão de habitats de mangais em Moçambique, especializando-se na província da Zambézia.