
Açúcar fortificado
Maputo, 22 Jul (AIM) – A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) diz estar a receber denúncias da circulação de alimentos não fortificados, sobretudo em mercados grossistas da região sul de Moçambique.
A informação foi partilhada pela Inspectora Geral do INAE, Rita Freitas, falando nesta manhã a imprensa à margem da cerimónia de capacitação de inspectores em matérias de Inspecção e Monitorização de Produtos Alimentares Fortificados que decorre desde a manhã de hoje até sexta-feira em Maputo.
Segundo a fonte, os produtos podem estar a entrar ilegalmente para o país.
“Temos recebido várias denúncias de produtos não fortificados que estão a entrar em território nacional. Acredito que possam estar a entrar de forma clandestina, não declarada nas fronteiras, pois temos encontrado grandes quantidades em alguns mercados grossistas principalmente na zona sul do país”, disse Freitas.
Sublinhou que na zona norte a incidência dos casos é baixa, já no centro apesar de ser em menor escala também se manifesta, onde o principal alimento detectado é o açúcar.
Disse que até à pandemia a situação da fortificação dos produtos estava controlada, porém voltou a desestabilizar-se, por isso aponta para a sensibilização como um dos métodos em curso para que se volte a controlar a situação.
“O que nós temos que fazer é uma campanha de sensibilização e educação que já estamos a fazer a fim de passar a mensagem a todo o consumidor sobre o impacto do consumo de produtos não fortificados para a saúde, principalmente para crianças de zero aos cinco anos, das mulheres grávidas e das pessoas idosas”, defendeu.
Disse que o cidadão deve sempre exigir produtos fortificados aquando da sua aquisição e não se deixar enganar com símbolos falsos de um alimento fortificado.
Na ocasião, ainda exigiu dos inspectores rigor e eficiência no exercício de suas actividades uma vez que “existem indústrias que dizem estar a fortificar seus produtos e quando recolhidas as amostras, não estão a fortificar aos níveis exigidos por lei ou nem estão a fortificar”.
(AIM)
CC/sg