Marracuene, 08 Ago (AIM) – O recém-criado município de Marracuene, província meridional de Maputo, em Moçambique, aposta na mobilidade urbana, utilizando diferentes meios de transporte como factor para dinamizar o desenvolvimento económico e social.
Para a materialização do desiderato, urge mais investimentos em infra-estruturas de mobilidade capazes de facilitar e alavancar as actividades comerciais locais, bem como aumentar a produtividade.
A aposta de Marracuene surge numa altura em que, à semelhança de outras autarquias, enfrenta desafios ligados a ocupação irregular do solo, falta de integração entre os diferentes modos de transporte e mobilidade, falta de infra-estrutura adequada, entre outros.
Por isso, a edilidade aponta como solução uma maior coordenação entre os diferentes actores que trabalham em matérias de mobilidade para garantir uma mobilidade activa, sustentável e que se ajuste às rápidas mudanças de uso do espaço urbano.
Esta é a abordagem defendida hoje, em Marracuene, pelo vereador de Actividades Económicas, Transportes, Comunicação e Trânsito, Maghivelani Simão, durante a VII edição da Semana da Mobilidade Sustentável.
O evento, subordinado ao tema “Criando sinergias para incluir a mobilidade activa na visão metropolitana”, juntou vários actores chaves na mobilidade, incluindo edis das autarquias de Boane, Matola-Rio, Manhiça, entres outras individualidades.
“A movimentação de pessoas e bens usando os diferentes meios de transporte é essencial para o funcionamento económico das cidades, influenciando directamente o acesso a educação, saúde, lazer e sobretudo a economia através do acesso ao trabalho e aos mercados”, disse o vereador de Marracuene.
Segundo Maghivelani, a movimentação de pessoas e bens é condição primordial para garantir conexões empresariais e ligações económicas das cidades, influenciando directamente o acesso a educação, saúde, lazer e, sobretudo, a economia através do acesso ao trabalho e aos mercados.
“Neste momento, o desafio do município de Marracuene é justamente introduzir esta configuração urbana a vila, promovendo e melhorando serviços públicos urbanos e, consequentemente, uma nova postura económica e social”, vincou.
Em operação cinco meses desde a sua criação e eleição dos órgãos nas últimas eleições autárquicas em Outubro de 2023, o vereador assume que o município enfrenta desafios ligados a financiamento de actividades, tanto através de parcerias público-privadas para investimento em infra-estruturas de mobilidade, como em investimento directo por parte do Estado e parceiros de cooperação.
Para ultrapassar os constrangimentos financeiros, de acordo com a fonte, a edilidade sobrevive de receitas próprias, mas que ainda são irrisórias para responder as necessidades.
Fazendo um balanço de actividades dos primeiros cinco meses de gestão municipal, a edilidade mapeou e organizou o sistema de transporte e respectivas rotas, licenciou e criou praças de táxi, instalou 25 paragens, demarcou espaços para estacionamento, sinalizou vias e passadeiras, entre outros.
O evento de um dia, serviu para debater com tomadores de decisão e outros especialistas da área em sessão de partilha de experiências e boas práticas nacionais e internacionais, com apresentação de novos projectos e iniciativas.
(AIM)
PC/sg