Por Paulino Checo, da AIM, em Buzi
Buzi (Moçambique), 25 Ago (AIM) – O candidato presidencial suportado pela FRELIMO, partido no poder em Moçambique, Daniel Chapo, no seu segundo dia de campanha eleitoral na província central de Sofala, escalou o distrito de Búzi, onde apontou a mecanização agrícola como solução para a criação massiva de postos de trabalho de que os jovens tanto almejam no país.
No mesmo distrito, comprometeu-se a resgatar a companhia de Búzi, uma unidade fabril de produção de açúcar paralisada há vários anos devido à falta de investimento no ramo industrial local.
Falando num showmício popular na localidade de Bandua, Chapo explicou que a mecanização agrícola tem o condão de fomentar o surgimento de pequenas e médias empresas que poderão operar no sector de agro-processamento, abrindo possibilidade de empregabilidade, num distrito em que a principal preocupação é a falta de trabalho para a população, em especial os jovens que constituem a maioria.
“Já estamos a trabalhar com investidores que estão interessados em reativar a companhia de Búzi”, assegurou.
Prometeu ajudar o distrito de Buzi a abandonar a agricultura de subsistência e abraçar uma produção mecanizada, tendo como base a experiência da província de Inhambane, onde foi governador e com resultados satisfatórios na atracção de investimentos para o sector agrário local, beneficiado pela introdução de unidades transformadoras que aceleraram a produção e comercialização de produtos agrícolas.
Referiu que faz parte do manifesto eleitoral do seu partido, impulsionar o crescimento dos sectores de produção primária, designadamente as unidades de processamento rurais, capazes de gerar excedentes de capital e criação de emprego, para suportar o crescimento de uma economia baseada na indústria transformadora de matérias primas.
Tanto em Búzi, como em outros pontos do país com condições para a prática de agricultura, o candidato compromete-se a tomar medidas arrojadas para incrementar a produção e produtividade dos pequenos agricultores rurais em toda sua cadeia de valor.
Assegurou a provisão de insumos por parte do governo, o financiamento de iniciativas no sector do agronegócio, introdução do seguro agrícola, a extensão e investigação, tudo assente numa estratégia robusta de mecanização com as suas conexões como transporte, armazenamento, processamento, comercialização e exportação.
Tendo em conta que, a agricultura é a base do desenvolvimento, Chapo garante igualmente apoiar os sectores familiar, cooperativo e associativo, nas acções de planificação e produção, acrescentando valor e aumentando a competitividade no mercado.
“Queremos estimular e incentivar a agricultura comercial, por forma a incrementar a produção de produtos alimentares e de exportação, pensando na segurança alimentar e matérias primas para o geoprocessamento”, vincou.
Em Búzi, Chapo pediu voto à população local, prometendo trabalhar afincadamente para resolver os principais problemas daquela parcela do país.
Reiterou que é candidato do povo e da Juventude, em particular, assegurando a esta camada social que, quando ascender ao poder, a juventude terá as suas preocupações atendidas e seus anseios materializados.
“Vamos coesos e unidos trabalhar e enfrentar os desafios de hoje e de amanhã. Com a capacidade inovadora dos homens, mulheres e jovens”, referiu Chapo.
Explicou o significado da posição que ocupa no boletim de voto para que não haja dúvidas no dia da votação. “O número 2 no boletim de voto, simboliza a força da união entre o governo e o povo lado a lado, construindo juntos um Moçambique mais forte e próspero. Unidos, somos imbatíveis”.
“A posição no boletim de voto, também representa a união de Chapo e a Frelimo, juntos para servir o povo moçambicano. Esta aliança é para garantir que as vozes de todos os moçambicanos sejam ouvidas e atendidas”, disse.
Depois de Búzi, o candidato da Frelimo seguiu para o distrito de Nhamatanda, onde vai realizar um comício popular e apelo ao voto às populações locais.
(AIM)
Paulino Chapo (PC)/dt