
Vice- Ministro do MINEC, Manuel Gonçalves, Recebe em audiência a Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, chefiada pela Euro deputada, Laura Cereza. Foto de Santos Vilanculos
Maputo, 09 Set (AIM) – A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (EU) afirma que o seu envolvimento nas eleições Gerais-Presidenciais e Legislativas e das Assembleias Provinciais, agendadas para dia 09 de Outubro próximo, tem o condão de ajudar a fortalecer as instituições democráticas em Moçambique e conferir uma maior credibilidade ao processo.
“A razão principal de nossa presença é apoiar o desenvolvimento das instituições democráticas de Moçambique e, portanto, destacamos que a União Europeia só envia missões de observação eleitoral nos países que nos convidam”, afirmou Cereza minutos após o término da audiência concedida pelo Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, hoje (09), em Maputo.
Cereza ressaltou que os princípios de trabalho da União Europeia são sempre a neutralidade e a imparcialidade na sua actuação nos processos eleitorais.
“Não interferimos de nenhuma maneira no processo eleitoral e temos uma metodologia definida e testada de muitos anos para fazer esta observação em acordo com os princípios e padrões internacionais do resto das organizações”, frisou.
Acrescentou que a UE não vai emitir nenhuma declaração pública antes de pelo menos 48 horas depois do dia das eleições. “Queremos respeitar ao máximo o processo eleitoral, não interferir e deixar que tudo se desenvolva como é devido”, explicou.
Nos próximos dois dias, a Missão da UE deverá reunir-se com os membros da Sociedade Civil e com os observadores que já se encontram em Moçambique, parte de um total dos 150 que deverão trabalhar no presente processo eleitoral. Vai também conceder uma conferência de imprensa na próxima terça-feira (10), em Maputo.
Já o Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, expressou a sua satisfação pelo facto da União Europeia ter aceitado o convite formulado pelo governo moçambicano.
“É um prazer sempre ter a Delegação da União Europeia. Desde 1994 que realizamos as primeiras eleições multipartidárias a União Europeia sempre aceitou o convite do governo de Moçambique faz e, desta vez, também o governo convidou a União Europeia para se juntar a tantos observadores internacionais e imediatamente aceitou”, declarou.
AIM
SNN/sg