
Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, Laura Cereza
Maputo, 05 Out (AIM) – A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE) destacou este sábado (05), em Maputo, 76 observadores a curto prazo para reforçar os 32 observadores de longo prazo que já se encontram no terreno desde 9 de Setembro último, no âmbito das eleições agendadas para o próximo dia 09.
“Os 76 observadores de curto prazo que destacamos, hoje, estão a reforçar a missão juntamente com os 45 observadores de curto prazo recrutados entre os diplomatas das missões dos Estados Membros da União Europeia, aqui acreditados em Moçambique”, disse a chefe da Missão, Laura Cereza momentos antes da partida dos observadores.
Cereza afirmou que além de uma delegação do Parlamento Europeu que poderá chegar à Moçambique, no próximo domingo (06) a missão contará com mais de 170 observadores procedentes de 24 Estados Membros, também Suíça, Canadá e Noruega até ao dia da votação.
“Isto quer dizer que vai ser uma das missões de observação eleitoral da União Europeia maiores de toda a sua história”, disse.
Durante o destacamento, Cereza lembrou “que a missão de observação eleitoral da União Europeia não legitima o processo eleitoral, não valida os resultados das eleições”.
Lembrou ainda que “Os três princípios orientadores das nossas missões aqui em Moçambique e em todo o mundo são a imparcialidade, a não interferência e a independência do processo eleitoral”.
Questionada sobre o balanço preliminar do que a missão já constatou no terreno a chefe da Missão respondeu que a Missão só se irá pronunciar no dia 11 de Outubro após a votação, estando neste momento a recolher informações. Avançou que o processo actual decorre num clima pacífico em comparação com o anterior.
Refira-se que a Missão ficará no território nacional até a conclusão do processo eleitoral.
(AIM)
SNN/sg