
Maputo, 21 Set (AIM) – Foi ao som de música e cânticos que amigos, familiares e membros do governo prestaram, hoje (21), o último adeus ao músico moçambicano Dilon Djindji, de nome oficial Venâncio da Concessão Dilon Djindji.
O “rei da Marrabenta” morreu na última quarta-feira (18), vítima de doença, em Maputo, e a cerimónia do último adeus decorreu na manhã deste sábado no cemitério da vila de Marracuene, na província sulista de Maputo.
No seu discurso de ocasião, a ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, enalteceu o contributo dado por Dilon Djindji para a projeção da cultura moçambicana dentro e fora do país.
“Fundamentar o nosso reconhecimento e gratidão à causa pela sua terra natal, pelo seu país e pela identidade do seu povo. Hoje despedimos de si Dilon Djindji, mas o seu legado permanecerá entre nós e ficará registado num dos capítulos de desenvolvimento do nosso país”, exaltou Materula.
Acrescentou que “as suas músicas são testemunho vivos de uma era, de uma cultura e de um povo, como uma identidade própria no mundo, sobretudo nesta era de globalização”.
Materrula salientou ainda que o governo vai continuar a preservar o seu legado através da divulgação da obra e vida do astro da Marrabenta.
“Assumimos o compromisso de que o governo, os artistas, a academia, os críticos de arte e cultura, assim como o povo moçambicano, saberão perpetuar a sua herança, garantindo sua disseminação e salvaguardando os direitos de autor e de família”, disse a ministra.
Em representação da família, um dos filhos do ícone, Filipe Djindji, sublinhou que Dilon Djindji deixa a sua marca na história da cultura moçambicana.
“Com a sua voz, com os seus passos de dança, com as suas canções e melodias, deixou a sua marca na história da cultura moçambicana. Adeus, Dilon Djindji. A sua família promete continuar com a sua atividade, a Marrabenta que tanto gostava”, realçou Filipe Djindji.
(AIM)
Fernanda da Gama (FG)/dt