
Parada militar por ocasião do 60º aniversario das Forças Armadas de Defesa de Moçambique
Maputo, 25 Set (AIM) – O Secretário Geral da Frelimo e seu candidato presidencial para as eleições gerais de 09 de Outubro próximo, Daniel Chapo, diz que o 25 de Setembro é uma data em que todos moçambicanos deveriam parar para homenagear os libertadores da pátria.
Chapo falava hoje em Maputo, durante as cerimónias alusivas as celebrações ao 60º aniversario do dia das Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) que hoje se assinala.
“Esta é uma data em que todos moçambicanos deveriam parar, independentemente da sua filiação política, independentemente da sua origem filiação religiosa, porque é uma data em que os nossos libertadores lutaram para libertar todos moçambicanos”, defendeu.
Disse que a democracia multipartidária hoje existente em Moçambique é reflexo desta luta, por isso as FADM devem ser homenageadas.
“Achamos que é uma data crucial e extremamente importante para todos moçambicanos”, sublinhou.
Aliás, ressalta que os objectivos os motivos que levaram ao desencadeamento da luta de libertação nacional foram alcançados.
“Os objectivos foram completamente alcançados, um exemplo simples é que em 1975 quando Moçambique ficou independente, não tínhamos mais de cinco médicos moçambicanos e hoje ninguém vai conseguir responder (quantos temos)”, exemplificou esclarecendo o elevado número destes profissionais de que hoje o país dispõe.
Acrescentou que “a instituição do ensino superior era única, a Universidade Eduardo Mondlane (outrora Universidade de Lourenço Marques), mas hoje temos mais de 50 instituições de Ensino Superior”.
Disse que as realizações advindas da luta de libertação são inúmeras e que continuam sendo alcançadas, porém reconhece a existência de desafios.
“O mais importante é nós como jovens sabermos preservar os valores da independência, soberania, estado moçambicano, integridade territorial para o desenvolvimento do nosso país”, realçou.
Chapo concluiu exortando a população moçambicana, sobretudo aos eleitores para uma campanha eleitoral pacífica e ordeira “por forma a que a 9 de Outubro hajam eleições livres, justas e transparentes”.
(AIM)
CC/sg