
Presidente da República, Filipe Nyusi
Lichinga (Moçambique) – O Presidente da República, Filipe Nyusi, apela aos órgãos de administração eleitoral a conduzirem as VII eleições presidenciais e legislativas e IV para as assembleias provinciais e de governador de província, de forma transparente, eficaz e eficiente para que os resultados sejam a expressão inequívoca da vontade dos moçambicanos.
Moçambique realiza, quarta-feira (09) VII eleições presidenciais e legislativas e IV para as assembleias provinciais e de governador de província.
Na sua mensagem de exortação a que a AIM teve acesso hoje, o Chefe de Estado apela igualmente a todos os intervenientes directos no processo eleitoral, incluindo, os órgãos de comunicação social, organizações da sociedade civil, observadores nacionais e internacionais e aos eleitores, a participar de forma activa, e a pautarem pelo civismo, rumo ao reforço da democracia, tolerância e convivência pacífica e espírito de reconciliação entre os moçambicanos.
“Façamos de Moçambique, o exemplo do exercício democrático na região, no continente e no mundo”, diz na mensagem.
Nyusi sublinha que as eleições são um momento sublime para os moçambicanos, residentes no país e em nove países da diáspora, exercerem o seu direito de voto escolhendo, de entre os candidatos presidenciais, aquele que vai dirigir os destinos do país nos próximos cinco anos, a partir de 2025.
As Assembleias de Voto abrem pontualmente às 07 horas [hora local] e encerram às 18 horas no território moçambicano, e às 21 horas na diáspora.
Após a votação, os eleitores, recomendou Nyusi, os eleitores deverão retirar-se dos locais e aguardar serenamente em casa pelo decurso da contagem dos votos e anúncio dos resultados preliminares.
“Exortamos a todos os cidadãos eleitores, para exercerem o seu direito de voto, afluindo às mesas de votação, criadas para o efeito”.
O Chefe do Estado realça o papel fundamental dos agentes da Polícia da República de Moçambique em manter a ordem e protecção dos eleitores e dos órgãos de administração eleitoral, e encoraja as autoridades policiais “a agir dentro dos parâmetros da Lei”.
O dia de votação foi precedido por 43 dias de campanha eleitoral, ocasião, segundo Nyusi, privilegiada, na qual os concorrentes apresentaram as ideias que corporizam os seus manifestos eleitorais, permitindo que cada cidadão eleitor decida em consciência.
Mais de 17 milhões de eleitores deverão escolher, no país e na diáspora, o seu próximo Presidente da República, que vai substituir Nyusi, eleito no escrutínio de 2014.
Quatro candidatos à Presidência da República, nomeadamente, Daniel Chapo, suportado pela Frelimo, partido no poder; Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, o maior da oposição; Lutero Simango, pelo Movimento Democrático de Moçambique, o segundo da oposição; e Venâncio Mondlane, do Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique, um partido extraparlamentar.
São 37 partidos, coligações de partidos políticos que concorrem para as legislativas e para membros das assembleias provinciais.
(AIM)
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