Chapo quer destreza e competência na missão de servir aos moçambicanos

Maputo, 18 Jan (AIM) – O Presidente da República, Daniel Chapo, pediu destreza e competência aos novos membros do governo para enfrentar e cumprir com a missão de servir bem ao povo moçambicano.

Discursando neste sábado (18), em Maputo, após ter empossado 12 novos ministros que os nomeou sexta-feira (17), Chapo reconheceu os enormes desafios existentes no país sobre os quais os ministros devem arregaçar as mangas e enfrentá-los.

No acto, o Chefe do Estado moçambicano empossou, igualmente, a Primeira-Ministra, Benvinda Levi.

“Por outras palavras, estamos a afirmar que vocês herdam um país que, apesar de ter bases encorajadoras e se ter feito um trabalho excelente, devemos ter humildade, inteligência, energia e criatividade de implantarmos pilares fortes para que este governo possa devolver esperança aos moçambicanos, erguendo uma sociedade próspera e, sobretudo, de justiça social”, disse.

Daniel Chapo foi investido quarta-feira (15) como o 5º Presidente da República, acto que teve lugar na Praça da Independência, em Maputo.

O Chefe de Estado afirmou que o povo, especialmente os jovens, está bastante expectante pelos resultados que o governo, hoje empossado, vai produzir, acrescentando que a avaliação das acções do Executivo, pelo povo, é maior e imediato.

“Estejam sempre preparados e prontos para serem interpelados pelos cidadãos e disponíveis para responder às suas solicitações. A vossa actuação deve concorrer para a harmonia social do nosso povo, em que prevaleça o diálogo a todos níveis e sectores, para o bem-estar de todos”, vincou.

Os membros do governo, ora empossados, segundo Chapo, não podem transportar vícios do passado para a actual nova etapa, que se espera, acrescentou, ser triunfal e que o povo está à espera.

Por isso, recomendou que os novos membros do Conselho de Ministros façam as coisas de forma diferente para alcançarem resultados também diferentes no sentido positivo.

“Tenham sempre em mente que o tempo de letargia, da burocracia exacerbada, do amiguismo, do nepotismo, do clientelismo, do lambebotismo, da corrupção e de outros males deve ser morto, incinerado e enterrado”, frisou.

Lembrou uma passagem do seu discurso inaugural, segundo a qual a corrupção é uma doença que corrói os moçambicanos.

Exortou aos ministros que estejam na linha da frente no combate contra o uso abusivo de bens públicos, funcionários fantasmas, concursos simulados para favorecer amigos e familiares, e contra cartéis que enriquecem à custa do sofrimento dos moçambicanos.

“Queremos que sejam governantes íntegros, dinâmicos, criativos, que pautem pela meritocracia para que o vosso trabalho vá ao encontro do clamor do povo moçambicano e para enrobustecer a nação moçambicana”, afirmou Chapo.

Participaram na cerimónia de empossamento dos novos ministros, as presidentes da Assembleia da República, o parlamento moçambicano, Margarida Talapa; do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro; do Tribunal Administrativo, Lúcia do Amaral; e o presidente do Tribunal Supremo, Adelino Muchanga; o procurador-geral, Américo Letela; e membros do governo cessante.
(AIM)
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