
Portagem de Maputo. Foto arquivo
Maputo, 26 Jan (AIM) – Os automobilistas tendem a conformar-se com a decisão da TRAC, concessionária sul-africana que gere a principal via que liga o Porto de Maputo e a região industrial de Witbank. de reintroduzir, desde a última quinta-feira, a cobranças na portagem de Maputo, três meses depois de interrupção por manifestações.
Durante o final de semana, sábado e domingo, a portagem viveu um ambiente de relativa calma, com os automobilistas a pagarem os custos da portagem sem qualquer situação anómala, que caracterizou os primeiros dois dias da retomada das cobranças.
Durante o final de semana, o fluxo, tanto de Matola para cidade de Maputo, e vice-versa, ocorreu sem sobressalto, com os utentes da TRAC a cumprirem com o seu Direitos e deveres.
No primeiro dia da retoma das cobranças, um grupo de manifestantes, sobretudo jovens locais, tentaram inviabilizar o retorno às cobranças, registando- se confrontos entre os protestantes e a polícia destacada para garantir ordem e segurança no local.
Tudo aconteceu nas primeiras horas da quinta-feira, quando o grupo de manifestantes impediu as cobranças e forçaram os automobilistas a passarem pelas cancelas sem efectuarem nenhum pagamento.
A Polícia da República de Moçambique (PRM), forçada a agir, expulsou o grupo de jovens que perturbavam as cobranças, mas, estes, por sua vez, retalharam com a colocação de barricadas para fechar definitivamente a Estrada Nacional N4, tanto do lado da Casa Branca na Matola para Maputo, tanto do lado Maquinaq, entrada saída de Maputo para Matola.
A situação criou um verdadeiro caos, com as autoridades a recorrerem ao uso dos métodos de dispersão de massas para assegurar o normal funcionamento da portagem de Maputo.
Quando a situação estava minimamente controlada, as viaturas passavam com a escolta, para evitar ataques por parte dos manifestantes, que exigiam que não houvesse cobrança aos automobilistas.
No segundo dia, sexta-feira, o pagamento foi várias vezes interrompido por automobilistas, que passaram sem pagar, muitos deles forçaram recorrendo `a remoção das cancelas as.
(AIM)
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